Só Freud explica a declaração de Lula sobre “um comunista no STF”
Só um psiquiatra dos bons para explicar a série de declarações equivocadas e inoportunas do presidente Lula da Silva em momentos, que seriam de glória do seu terceiro Governo.
Seria o insconsciente, o peso dos 78 anos, os reflexos da prisão de mais de 500 dias? Ou tudo junto e misturado numa psiquê, que já aguentou muita pressão e agora aposentou a peneirinha do bom senso.
Fato é que a oposição coleciona mais uma pérola em seu arsenal de true news contra o presidente e seus aliados.
Foi durante a Conferência Nacional da Juventude:
“Pela primeira vez na história desse País conseguimos colocar na Suprema Corte um ministro comunista”.
Sim, não é supresa para ninguém que o ministro Flávio Dino foi filiado ao Partido Comunista, onde começou sua atividade político partidária e exerceu os primeiros mandatos. Mas certamente não deveria ser requisito para sua indicação.
Aliás, foi o que ele tentou demonstrar em mais de dez horas de sabatina; que consegue bem discernir o papel do político do futuro julgador.
Depois da declaração do quem indica na noite de quinta-feira, uma brincadeira para os anais da suada indicação, aprovação,
Ah, mas Lula estava brincando, dizem os petistas. Não se pode esquecer que “brincado pode-se dizer tudo, até a verdade”, já dizia Freud. O pai da psicanálise.