2 de maio de 2024
Imprensa Internacional

Somos a Turquia, amanhã?

O controle da mídia não tem lado,  e pode ser exercido por qualquer dos poderes.

Na Turquia, por um governo de direita.

No Brasil, onde faz parte dos planos do candidato de esquerda,  o judiciário não tem conseguido evitar a circulação de mentiras nas mídias sociais.

Nem mesmo no horário eleitoral gratuito que tem autores, em assinaturas reconhecidas em cartório.

Há dois dias, o Ministro Alexandre de Moraes divulgou o aparecimento de duas variantes da  segunda onda de desinformação:

“A primeira  é a manipulação de algumas premissas verdadeiras, que junta várias informações  que aconteceram, chegando a uma conclusão falsa. A segunda, é a utilização de mídias tradicionais para se plantar fake news e, a partir disso, as campanhas replicam essas fake news.

Qualquer semelhança com a Turquia … (é melhor passar esta informação por uma agência de checagem …)

Recep Tayyip Erdoğan, Presidente da Turquia


Turquia aprova nova lei que prende aqueles que espalham ‘desinformação’ e ‘notícias falsas’

Por Jacob M. Thompson para o site WinePress.com, em 14/10/20222

Em uma lista cada vez maior de nações e empresas de tecnologia que proíbem certos tipos de discurso, o parlamento da Turquia aprovou recentemente uma nova legislatura que ameaça prender qualquer pessoa que compartilhe, promova ou espalhe o que o governo considera “desinformação” e/ou “  notícias falsas”.

Aqueles que cometem o que agora é um crime podem ser condenados à prisão por um ano até três anos.

O Middle East Eye observa que a aprovação deste projeto de lei ocorre cerca de oito meses antes da próxima eleição presidencial da Turquia, que o atual presidente, Recep Tayyip Erdogan, está perdendo nas pesquisas no momento.

A maioria dos 333 assentos parlamentares votou a favor deste projeto de lei.

“A legislação compreende 40 emendas, cada uma exigindo uma votação separada.  A lei impõe uma penalidade criminal para aqueles considerados culpados de divulgar informações falsas ou enganosas, e exige que as redes sociais e sites da Internet entreguem detalhes pessoais de usuários suspeitos de “propagação de informações enganosas”, observou o Middle East Eye.

A Turquia já vem reforçando seu controle sobre o que as pessoas podem imprimir e compartilhar on-line há alguns anos, como já derrubando anúncios específicos e meios de comunicação “ligados à oposição”.  Além disso, zombar e insultar Erdogan pode levar uma pessoa a ser presa por 1-4 anos.  Milhares de pessoas foram presas por ousar falar contra Erdogan desde os oito anos em que ele reina.

“A Turquia também está entre os principais carcereiros de jornalistas em todo o mundo e tem sido frequentemente criticada por países ocidentais e grupos de direitos humanos por seu histórico de direitos humanos”, escreveu o Middle East Eye.  90% da mídia na Turquia é afiliada ao Estado, citado no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa dos Repórteres Sem Fronteiras.

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