TE CUIDA, MANÉ
Todo cuidado que já não era pouco, agora deve ser aumentado ainda mais.
Os mais calejados diriam, redobrado, com o que se fala e escreve.
Por mais restrito, camarada, familiar ou corporativo, seja o grupo. Ao vivo ou por aplicativos.
À luz do sol, na sombra ou na penumbra.
Tempus horribilis
Ninguém sabe mais o que pode ser recuperado, transcrito, gravado e degravado.
Usado e abusado.
O que voga.
O que foi falado à vera. Ou na brinca.
Tudo depende de quem intercepta e interpreta.
Do jeito que o riacho corre para o mar da insensatez, os precavidos serão logo-logo, mudos, surdos, analfabetos digitais.
E pouco cerebrais.
Quem garante que os russos já não estejam lendo o pensamento dos outros?
À distância.
A experiência de Curitiba que o diga.
O bem e o mal, antes das progressões das penas confirmadas em três instâncias, de novo, juntos e misturados numa festa só.
Há mais de 50 anos, um passageiro da agonia estabeleceu os limites que parecem, não formaram jurisprudência.
Bandido é bandido; polícia é polícia.
Pelo menos no douto vocabulário, fora dos autos e das quatro linhas.
Mais uma vez, a vida imitou a arte que retratou a vida.
Não amola.
Podia ser pior: não enche a sacola do papai noel.
Tudo a ver com compras em Nova Iorque.
Os últimos acontecimentos desmentem os chineses e seus provérbios que creem e rezam, a palavra lançada não volta mais.
Tem voltado. Como uma flecha.
A oportunidade ainda pode ser encontrada.
No país de tantas leis, anda faltando a do bom senso.
Se todos simplesmente entendessem o que significa o meu, o seu, o nosso zap-zap.
Começando pela tradução.
Qual é?
Um ambiente tão coloquial não pode ser levado muito a sério.
Uma outra turma, de caminhantes madrugadores, resolveu todos os conflitos, sem recorrer a uma pitada sequer, de burrice
Acabou-se o disse-me-disse.
E o quis dizer-quis dizer.
Bastou um decreto não promulgado e aceito à unanimidade:
Tudo que é dito aqui, antes das 7 da manhã, fica aqui.
Quero acreditar que o colunista-médico tenha querido escrever “todo cuidado que já NÃO era pouco”…
O leitor tem razão.
Era a intenção.
Correção devidamente efetuada, nesta dádiva que é a edição online.
Muito obrigado pela vigilância.