10 de maio de 2024
Opinião

Terceiro turno antes do segundo?

O dia das eleições do segundo turno ainda se aproxima e os espectadores da cena já parecem de ressaca – e exaustos – por cada novidade posta nesta reta final.

Saber, apurar, analisar, tentar interpretar.  É o que tempos para hoje.

Depois de  ler e assistir os maiores analistas do país. Profissionais que estudaram e se dedicam ao ofício de submeterem apenas aos fatos e a verdade, a certeza que a denúncia feita pelos coordenadores da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) na última segunda-feira “não se sustenta em pé“, como bem disse Renata Lo Prete, na TV Globo.

A tentativa é de fazer confusão e não mais convencer o eleitor. A intenção é de tumultuar com perspectiva de um terceiro turno em caso de derrota nas auditadas urnas eletrônicas no próximo domingo.

O ministro Alexandre de Moraes (TSE) sentiu o cheiro da narrativa e evitou que o assunto merecesse mais importância do que as provas apresentadas, nexo de causalidade e possível responsabilização.

Moraes teve que desenhar, mais uma vez, mostrando o que está expresso na lei. E distinguir que as inserções em rádios que são concessão pública não é a mesma coisa das que são ouvidas pela internet, por streaming.

Ou seja, elas não estão sujeitas ao rigor da Lei Eleitoral com número de propagandas exibidas, mas foram postas na planilha como pseudo prova da “acusação”.

Parece complexo, mas não é para turma que entende minimamente de meios de comunicação. Para o ministro , então…

Agora, a vida real.

Dois dias e meio para o juízo final. Para o referendo do povo brasileiro dividido, sofrido, merecendo e precisando de dias melhores.

Um debate no meio do caminho. Aí, sim, os dois lados da moeda, da saúde, do emprego, da fome, do combate à corrupção.

O Brasil vai ver e votar. Que seja respeitado, pelo menos, em suas escolhas. Ninguém merece um 3º turno.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *