1 de maio de 2024
CoronavírusPolítica

ENERGIA NA URNA

 

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Para acreditar que eleições obram milagres, não precisa nem abrir processo de canonização.

É só procurar pelos altares, os santos que temos.

A próxima tem potencial para  surpresas e mudanças.

Dela podem sair, a  capital com um prefeito que fala francês e um senador comunista.

Très chic. Très populaire.

O suplente efetivado, com currículo para deixar os concorrentes a uma distância de Natal a Caicó, arrisca trocar as delícias do planalto pra cuidar de desabamentos do Jacó e enchentes na Lagoa do Preá.

Conquistou a total confiança da Governadora, desde que a  levou para uma conversar com os mais graduados dirigentes da França.
No ponto alto da viagem, a invasão do G
rand Palais para uma  degustação de queijos do Seridó, já ficou acordado que Natal merece um choque  de sofisticação.

Fazer deste nosso presépio, a Paris dos trópicos, é a luminosa ideia.

Não dá mais pra continuar na indigência gastronômica, de um dia carne de sol, no outro, linguiça.

O povo merece experimentar  diferentes charcuterias.

Adaptada às dificuldades da  transpandemia, a campanha eleitoral estará no ar, muito em breve.

Este ano, sabendo explorar as semelhanças, os vermelhos não vão precisar  gastar um real furado.

É só aproveitar as propagandas que os  gaúchos fazem  todo fim de ano.

E a  justiça eleitoral não terá nada a dizer.

Natal Luz!

Tão simples, tão direto, tão luminoso.

A cor encarnada,  em mais de 13 tons, predominando a petista roxa.

Estrelas não faltarão. Às constelações. De todos os tamanhos e pontas.

Luzes piscando. Nas vinhetas que começam no escuro e vão acendendo até encandear a tela toda.

O povo que de bobo não tem nada, vai logo associar a época  mais alegre do ano, ao candidato barbudinho.

Luz.

Energia.

Pimba.

É só complementar no horário gratuito.

Em dois segundos, para deixar mais tempo para a nominata da vereança meter o relho no Bozo.

E como este ano não vai ser possível aperto de mão nem andanças pela Gentil Ferreira,  a estratégia é o boca-a-boca.

Passar de uma a outra máscara toda a energia que um candidato precisa para conquistar a confiança e o voto.

Longe de usar qualquer método que possa ser acusado de fakenews, não custa acionar a rede analógica que espalhou nas últimas três eleições pra presidente que os adversários iam acabar com o bolsa-família.

Estratégia que precisa de adaptações e cuidados.

Entre insinuar que o auxílio emergencial vai acabar depois da votação e prometer que vai continuar com recursos da prefeitura, o perigo é a massa ignara trocar as bolas.

Cuidar para o  tiro não liberar ozônio e a flecha disparada não acertar bem no centro da  ivermectina de outro alvo.

Urge encontrar uma representação gráfica para personificar o produto a ser votado, associando o nome a um verdadeiro choque eletroeleitoral.

O primeiro que vêm à mente e ao brainstorming não dá certo.

Esses bolsominions fascistóides vão apelidar deO poste de Fátima‘.

É bullying na certa.

Melhor, partir pra apelo mais popular e direto:

Vote no candidato do pau amarelo.

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