2 de maio de 2024
Coronavírus

TODOS POR UM

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O maior segredo da humanidade nunca  será revelado.

Saber quando termina a pandemia e quem terá autoridade para dizê-lo.

A ONU e a Organização Mundial  da Saúde não passaram na prova de fogo.

Mostraram como ainda falta uma  entidade que possa tomar justas decisões globais para o bem coletivo.

Ainda bem que não há evidências  científicas da existência de vida inteligente em trilhões de galáxias deste mundão de Deus.

Imagine na mais fantástica e esperada visita, um ilustre visitante, saído de uma nave interestelar pedir:

Leve-me ao seu líder.

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Ao longo do processo que nos atinge, como tática de guerra, os invasores destruíram as lideranças, apequenaram gigantes e destruíram  seus pés de barro.

Os chefes  de estado não souberam enfrentar a agressão antes que os problemas fugissem do controle e agora, ao se vislumbrar um final para a  luta, na terra arrasada, começam as transferências de responsabilidades e culpas.

As maiores potências ensaiam outra guerra fria.

Chineses e americanos, travam batalhas no campo diplomático, fecham consulados e se acusam mutualmente de descuido e espionagem nas pesquisas para a vacina. Países satélites sob  terror e risco de mais conflitos.

Foi dada a largada para a tresloucada corrida.

Quem será o primeiro, o mais capaz, o que vai lucrar a maior montanha de dinheiro.

Definitivamente, em termos de aprendizagem, este primeiro  semestre está mesmo perdido.

Não foram assimiladas as duras lições ensinadas em meio a tanto sofrimento e perdas.

A doença sem fronteiras e sem preconceitos, tratada fora da  cosmologia, resiste aos tratamentos e avança sobre qualquer medida de proteção.

Não aprendemos nada.

Neste WAR a tática de defesa deve ser semelhante a do exército que ataca.

Múltiplas frentes, combates móveis, previsão precisa onde ocorrerão os próximos ataques, apoio às tropas menos equipadas. Todas as divisões, unidas.

Os pacifistas também têm muito a contribuir para a vitória que virá.

Nunca é tarde para lembrar que a terra é um só lugar e as fronteiras  politicamente traçadas ninguém protege.

A dependência de uns aos outros, nunca foi tão cristalina.

Quem pensa que comprará todas as vacinas e livrará os seus, não terá  certificada a garantia  do período de validade e por quanto tempo  estará livre de uma segunda,  terceira ou da próxima onda.

Quem acha que pode relegar os mais carentes à sorte, terá que incluí-los nos calendários de vacinação, ou a imunidade própria não se garante.

Estamos no mesmo navio. Mar revolto, sem bússola, sem rumo, sem sabermos o destino.

Com a peste no porão não tarda a chegar nas cabines da primeira classe, o sinal de alerta:

All lives matter.                                                      (Todas as vidas importam)

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