Um Kennedy na 3ª Via
Robert F. Kennedy Jr. planeja anunciar corrida independente
Fonte: Diana Falzone para o Mediaite
O candidato presidencial, Robert F. Kennedy Jr., planeja anunciar que concorrerá como independente em 9 de outubro na Pensilvânia.
A máquina de campanha de Kennedy promete “anúncios de ataque” contra o Comitê Nacional Democrata, a fim de “preparar o caminho” para uma candidatura como independente, em Filadélfia.
“Bobby sente que o comitê democrata está mudando as regras para excluir sua candidatura, então a via independente é o único caminho a seguir”, disse um membro da campanha de Kennedy ao Mediaite.
Kennedy, um notório teórico da conspiração antivacinas que desafia o atual presidente Joe Biden pela indicação democrata, tem flertado com uma candidatura de um terceiro partido.
O New York Times noticiou na semana passada que ele se encontrou com o presidente do Partido Libertário, levantando a perspectiva de uma saída do partido que décadas atrás se tornou sinônimo de seu nome de família.
Kennedy continua muito atrás de Biden nas pesquisas. No entanto, embora o Times tenha relatado que “os democratas temem que um terceiro partido dirigido por Kennedy possa tirar votos de Biden e ajudar a eleger o ex-presidente Donald J. Trump”, não está claro se tal corrida prejudicaria mais o atual presidente do que o candidato republicano.
Na verdade, as sondagens mostram que os republicanos têm uma visão muito mais favorável de Kennedy do que os democratas. Tal como Jim Geraghty, da National Review, salientou em Julho, quando um inquérito pediu aos democratas de New Hampshire que descrevessem Kennedy numa palavra, as principais respostas foram “louco”, “perigoso”, “insano”, “conspiração” e “desconhecido”.
A mídia conservadora também apoiou muito mais a campanha de Kennedy.
O apresentador da Fox News, Greg Gutfeld, propôs que o descendente político concorresse como terceiro partido em julho.
“Acho que ele deveria concorrer como candidato de um terceiro partido, e acho que ele ele venceria, porque os elementos radicais de seu partido, o que chamamos de ‘woke’, abraçaram a repressão fascista à linguagem”
