1 de maio de 2024
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Vacina AstraZeneca chega hoje às clinicas particulares por R$ 350

Do Globo 

As 2 milhões primeiras doses de vacina da AstraZeneca contra Covid-19, encaminhadas para o setor privado, serão recebidas para aplicação a partir de terça em clínicas do Rio, São Paulo e Belo Horizonte, diz o presidente da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVac), Geraldo Barbosa.

A entidade estima que cada aplicação custará, em média, 350 reais e que a fatia de mercado a ser explorada é a dos brasileiros que ainda não foram ao Sistema Único de Saúde (SUS), por vontade própria.

Ele também acredita que haverá demanda de doses de reforço sob prescrição médica.Ou seja, quando o profissional de saúde consultado pelo paciente orienta que ele receba uma dose a mais do que dizem as normas do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A vacina, vale ressaltar, não pode ser aplicada em menores de 18 anos, porque não foi aprovada pela Anvisa para este público.

No Fleury, um dos laboratórios que deve operacionalizar a vacinação particular no Brasil, a aplicação de doses ocorrerá, somente, mediante pedido médico.

— Ainda não temos claro como será a demanda nas clínicas. No caso da influenza, por exemplo, o governo vacina 80 milhões de pessoas e a rede privada 8 milhões. É uma vacina complementar. Acreditamos que o perfil da vacina (do Covid-19) será para atender 3% a 4% da população que opte por ser imunizado no sistema privado — explica.

A vacina, por enquanto, tem preço estimado em 350 reais. Mas o valor, diz Barbosa, poderá ser inferior.

Há para as clínicas um boa tarefa a se resolver neste momento: o frasco disponibilizado pelo laboratório é multidoses, com dez aplicações. Uma vez aberto, terá que ser liquidado em até 48 horas. Daí a necessidade de agendamento nas clínicas orientada pela ABCVac.

Embora estejam fora do sistema do SUS, as vacinas oferecidas no setor privado serão incluídas no sistema do Ministério da Saúde para monitoramento de doses.

Procurado para comentar o início da vacinação nas clínicas privadas, o Ministério da Saúde afirmou que sua determinação sobre as idades que podem, ou não, receber as doses adicionais de reforço dizem respeito ao SUS e não às clínicas privadas. A pasta, em nota, informou que “com a queda da Espin, a compra de vacinas por clínicas privadas é permitida”.

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