Vaia Neles: O que uniu as militâncias de Lula e Bolsonaro em Natal
Água e óleo ou água e vinho ?
Misturas homogêneas ou heterogêneas?
O que de diferente e semelhante entre o Petismo e Bolsonarismo que dividem o Brasil numa polarização nunca antes vista neste país?
As últimas 24 horas, respirando a blogosfera potiguar é um bom termômetro para o que a ciência ainda ousa explicar só em pesquisas de comprovação – até outubro – duvidosas.
De certo, fatos incontestáveis que ficam como faísca ou anunciação do retrato da história.
Vermelhos não se misturam como verdes-amarelos e nem querem se misturar com suas nuances menos radicais e aglutinadas em acordos de gabinetes por líderes, que focam em vencer a disputa.
Senão vejamos, o quê de semelhante e concreto visto nas militâncias de Lula ontem reunida no entorno da Arena das Dunas e hoje de Bolsonaro no Pitimbu em Natal: VAIA AOS ALIADOS DE CIRCUNSTÂNCIAS.
Ontem, quando o locutor mencionou as presenças dos MDBistas Garibaldi e Walter Alves, Carlos Eduardo (PDT) ou até o vice Geraldo Alckimin (PSB) , os lulistas de primeira hora não pensaram duas vezes em recepcionar os aliados com … uhuhuhuhuhuhhhh.
Foi necessária uma palavra pedagógica da deputada Gleisi Holffmann (PT) para lembrar quem o inimigo comum, o inominado que uniu aquela galera antes adversária naquele palanque.
Hoje, as reações não foram diferentes entre os Patriotas vestidos com a amarelinha da Seleção brasileira os com os tons adotados pelo Mito Bolsonaro.
Com exceção do Presidente Jair Bolsonaro, do ex-ministro Rogério Marinho, do ministro Fábio Faria e o deputado General Girão ninguém escapou no teste da vaia.
É que assim como o petismo PO, os verdes VO(verde Oliva) só reconhecem eles como fiéis, necessários e merecedores de aplausos.
Selva!!!
Assim, nem o Prefeito Álvaro Dias (PSDB) anfitrião empenhado na recepção calorosa, nem os deputados federais João Maia (PL) e Carla Dickson (UB) foram poupados de vaias e murmúrios por alguma razão.
Mas, e por quê?
Difícil penetrar no subjetivismo e raízes das vaias de ocasião.
Num primeiro momento, deve-se observar que o radicalismo é real embaixo e no andar de cima também. Mas só um dos lados verbaliza com mais sinceridade e quando tem oportunidade.
As vais refletem que nã basta apenas votar em Lula ou em Bolsonaro, mas tem que vestir a camisa, as ideias, simpatias, gostos e, principalmente, desgostos em comum.
São tidos como inconfiáveis ou aliados de ocasião, descartáveis ou descartantes a qualquer contra-fluxo.
Os neo-aliados, favor descer, buscar outra freguesia ou ir se acostumando. É uhuhuhuhu pra você também.