Zé Gotinha esquecido: capitais do Brasil enfrentam baixa vacinação contra pólio
Não pode ser mera coincidência o baixo número de crianças vacinadas em grande parte das capitais brasileiras no pós-pandemia de Covid, quando a ciência foi tão contestada e a eficácia de imunizastes colocados em prova.
Muitas vezes por médicos com microfones abertos em favor da …política e da polarização ideológica.
Agora, a constatação que o carismático Zé Gotinha, mascote da vacinação no Brasil desde 1986 está fora de moda.
Não à toa capitais como Natal e Porto Alegre, diferentes na cultura, clima e economia, enfrentam o mesmo problema.
No Rio Grande do Sul ou do Norte não faltam imunizastes, mas pais que levem seus filhos até 5 anos para tomar a s gotinhas.
EM PORTO ALEGRE APENAS 45% DA META ALCANÇADA
A campanha de vacinação contra poliomielite será encerrada em Porto Alegre amanhã, 21. De acordo com dados até quarta-feira, 19, durante o período da campanha foram aplicadas, na Capital, 29.965 doses de vacina, com percentual de 45,2% da meta alcançado – o objetivo era vacinar 95% de 66.300 crianças na faixa etária (1 a 4 anos), ou 62.985.
EM NATAL O PERCENTUAL É DE 35%
Natal está com menor índice de vacinação contra a poliomielite no Rio Grande do Norte, com 35,62% de cobertura do público alvo de 1 a 5 anos. Os dados são da plataforma RN+Vacina, atualizada na última terça-feira.
A meta do Ministério da Saúde é atingir 95% de cobertura em crianças menores de cinco anos.
APENAS 40 CIDADES DO RN ATINGIRAM A META
Apenas 40 cidades do RN atingiram a meta prevista pelo Ministério. Os municípios Severiano Melo (165,41%), José da Penha (124,38%) e Água Nova (122,22%) lideram o ranking de cobertura.
