A minissérie de HEBE traz Brasil recente em boa hora
Comecei a assistir a minissérie sobre Hebe Camargo lançada esta semana pelo GloboPlay.
Confesso que a busca foi apenas da fã/telespectadora. Encontrei história recente, da televisão e do Brasil.
Nos primeiros capítulos já, cenas com a mulher corajosa que enfrentou preconceitos e a Ditadura, a amiga e eleitora de Paulo Maluf, que sofria na ilha de edição as ameaças de ter seu programa gravado para não prejudicar a Rede Bandeirantes.
Andréa Beltrão não é exatamente a cara da apresentadora, mas usou quase todo acervo deixado por ela sem precisar de ajustes e superou no talento, nos RRRs e sorriso, que tanto marcaram a “loiruda” da TV.
Se forem assistir com as crianças, vão ter que explicar alguns objetos de cena como modelos de telefone, aparelhos de TV com canais (nada digitais) e a proibição , por exemplo, de colocar “bicha” no sofá do programa de TV.
– Não pode colocar bicha, por quê? Aliás, o que é bicha, mãe?
Hebe morreu aos 83 anos em 2012.
Parece que foi ontem. E foi. Tanto caminhamos e, às vezes, parece impossível retroceder.
Tomara!