Aliança entre Mottas e Alves tem história pra contar no RN
O registro é do jornalista Paulo Nascimento em suas redes sociais:
Pílula de história da política potiguar. Após décadas de MDB, com onze mandatos em Brasília, @HenriqueEAlves deixa o partido e vai pro PSB, junto de @RafaelMottaRN.
De certa forma, uma reedição da aliança da década de 1960 entre Aluízio, pai de Henrique, e Clóvis, avô de Rafael.
Na campanha de 1960 para o Governo do Estado, Aluízio procurou Clóvis para um acordo até então improvável. O futuro governador um udenista histórico, Motta do PTB de Getúlio, Jango e Brizola.
No fim das contas, aliança firmada.
A parceria deu tão certo que na eleição seguinte, em 65, Clóvis Motta foi alçado a vice-governador na chapa, patrocinada por Aluízio, com Monsenhor Walfredo Gurgel na cabeça. Eleitos, governaram até 1970.
Nascimento foi o repórter que “descobriu” que a Aliança para o Progresso, programa do Governo Aluízio Alves com investimento do Governo Kennedy na década de 60, teve relevância na Guerra Fria.
DO TL
O acolhimento com alicerce histórico certamente fez a diferença na escolha do segundo partido do ex-deputado Henrique Eduardo Alves, depois de 52 anos no MDB.
Na sua despedida, Alves declarou que recebeu convite também de outros seis partidos; Cidadania, Avante, PSB, Republicanos, PL e PSD.
