Avaliação de Governadores é inversamente proporcional a do Presidente

Pesquisa PoderData realizada de 19 a 21 de julho de 2021 mostra que 31% da população avalia o trabalho dos seus respectivos governadores como “ruim” ou “péssimo”.

Outros 31% dizem que é “bom” ou “ótimo”; 37% avaliam como “regular”.

As 3 taxas variaram dentro da margem de erro do levantamento, de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. No final de abril, as taxas de avaliação positiva, negativa e regular estavam em 29%, 32% e 37%, respectivamente.

O presidente Jair Bolsonaro buscou opor-se aos governadores ao longo do período da pandemia de covid-19.

No Senado, os aliados do presidente sustentam que a CPI da Covid deveria investigar as falhas dos governos estaduais, e não só do governo federal.

Os governadores, por sua vez, têm cobrado ações de combate à covid-19 ao Ministério da Saúde.

Em 13 de julho, os líderes estaduais se reuniram com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar do “trabalho conjunto” do Fórum de Governadores e do governo federal no arrefecimento da pandemia.

É no Nordeste que a maior proporção diz que a gestão dos governadores é “ruim” ou “péssima” e também onde apontam mais “bom” e “ótimo”, com 36% em ambas as categorias. Eis os percentuais regionais.

DO TL  A pesquisa confirma a polarização entre Governadores e o presidente da República gerada por suas próprias atitudes; por geração espontânea ou método.

Fato é que o percentual de aprovação dos governos estaduais é inversamente proporcional a de Bolsonaro. E no mesmo patamar de 30% para um lado e para outro.

É o retrato também no Rio Grande do Norte, onde a aprovação do Governo Fátima Bezerra não se diferencia deste patamar.

Significa dizer que os números não lhe garantem favoritismo imediato pelo trabalho do Governo em si. E nem inviabilidade por isso também.