Fila no Posto São João mostra que vacinação anti-gripe é sem cautela contra Coronavirus
A fotografia é de agora há pouco; às 11h31min com a fila enorme formada no Posto São João, Av Romualdo Galvão, em Natal.
Como esperado, não houve uma força-tarefa para ordenar a vacinação contra H1N1 em tempos de Coronavirus.
Em outras capitais brasileiras a população foi alertada com antecedência para organizar a vacinação por ordem alfabética ou outros critérios. Mesmo assim , as filas são reais neste primeiro dia.
Há também casos de vacinação feitas estilo “drive-trhu”, mas Natal, infelizmente, ainda conta com o formato anterior aos tempos de pandemia.
Pergunta que não quer calar: “vale a pena esse grupo de risco se imunizar a H1N1 e, ao mesmo tempo, se expor ao contágio de Coronavirus?”
Vale a pena, falando em grosso modo. Evita confundir sintomas, se precisar ir ao médico em alguma emergência. Cria-se o excludente. Sem contar que as cepas das vacinas andam circulando em demasia na cidade, no país.
O que não vale a pena é não ter pensando na estratégia de vacinação. Está na hora de usarem os agentes do PSF em muitos bairros, dar estrutura e EPIs aos servidores para que visitem os moradores, liguem, atualizem sua lista de idosos, que são os que devem ser vacinados nesse primeiro momento.
Não se pode contar com o bom senso da população, nem em momentos comuns e muito menos em momentos de desespero.
Pois é, vale a pena correr o risco de entrar essa fila. Eis a pergunta..
Vi que a prefeitura ampliou lugares de vacinação e fez parceria com planos de saúde, para que os planos vacinem seus usuários.
Essa gestão é estranha. Deixa as coisas piorarem para dar soluções ou tomar atitudes.