26 de abril de 2024
Recorte de Jornal

“Há maneiras de não parar a economia sem colocar a população em risco” diz Flávio Rocha

FlávioRocha_Reprodução

Da Folha

O empresário Flávio Rocha (Riachuelo), que passou o último ano defendendo uma reforma tributária capaz de desonerar a folha de pagamento com base no resgate de um tributo sobre movimentação financeira, viu seu sonho murchar diante do coronavírus, mas não desistiu do objetivo.

Afeito a analogias, ele diz que “não adianta jogar dinheiro de helicóptero, se continuar com o aspirador de dinheiro ligado, ou seja, a arrecadação de impostos, principalmente os incidentes sobre a folha”.

Rocha, que pouco se manifestou nos últimos dias no debate sobre a eficácia do confinamento para frear o coronavírus, avalia que é tudo um “falso dilema”.

Para ele, alguns de seus colegas empresários que recentemente atacaram a quarentena acabaram sendo mal interpretados.

“Ou são vidas ou é a economia. Não se trata disso. O bem maior é a vida. Não são só vidas do coronavírus. São vidas que serão perdidas com desemprego, desalento, violência, que serão mais numerosas”, afirma ele.

Rocha faz comparações entre as mortes provocadas por H1N1 ou por acidentes de carro com aquelas que o novo coronavírus vem causando.

“Poderíamos ter evitado mortes proibindo o automóvel, com um impacto muito menor do que desligar toda a economia: bastaria desligar os veículos. Pouparia 10 mil vezes mais vidas do que o coronavírus”, diz ele.

Na semana passada, a Riachuelo suspendeu as atividades de lojas e fábricas da marca.

Há maneiras de não parar a economia sem colocar a população em risco. A recessão resultante de se tirar a economia da tomada vai gerar muito mais mortes.

2 thoughts on ““Há maneiras de não parar a economia sem colocar a população em risco” diz Flávio Rocha

  • Francisco L Santos

    Rapaz, se você sabe, diga como se faz. Na verdade o que ele quer é NÃO PAGAR IMPOSTO. Não tem a mínima sensibilidade social, só pensa no lucro e o resto que se exploda.

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  • observanatal

    Eis o grande problema. Se colocou para o brasileiro o “ou o emprego ou a vida”. Sussurre no ouvidos do presidente, Flávio Rocha. Quem comanda o Brasil 200 é seu sobrinho.
    Ninguém se mexe para reorganizar a economia. Recessão? Já temos, em consequência do mundo. Desemprego? Já temos há anos!
    Flávio Rocha quer isenções, não é muito diferente de muitos dos grandes empresários e dos médios, que pressionam o Governo Federal. É um bando de inocentes.

    Resposta

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