26 de abril de 2024
Meio Ambiente

Navio Grego é uma das 6 linhas de investigação do vazamento de óleo

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Do Globo

O derramamento de óleo no Nordeste é quatro vezes maior do que o último grande vazamento no Brasil, registrado na Baía de Guanabara , em 18 janeiro de 2000.

Na ocasião foi liberada cerca de 1,1 mil tonelada de óleo combustível na região. O desastre prejudicou manguezais e matou diversos animais. À época, a origem, um duto de óleo combustível da Petrobras ligado à Refinaria Duque de Caxias (Reduc), foi rapidamente determinada.

Para o professor Paulo Cesar Rosman, do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a tragédia do Nordeste é a maior do país em extensão e, possivelmente, do mundo.

No episódio do Rio, no entanto, os estragos ambientais foram muito mais graves: o óleo derramado de um navio tinha muito mais componentes tóxicos do que o petróleo que atingiu o litoral brasileiro neste ano, cujos elementos voláteis, como o benzeno, evaporaram e se degradaram ao longo de semanas em alto-mar.

O volume de óleo derramado no Nordeste é 16 vezes maior do que todos os vazamentos desde 2012.

DO TL: Depois de três meses, a linha de investigação que teve origem pela Polícia Federal do Rio Grande do Norte em conjunto com o Ministério Público Federal é uma das seis hipóteses trabalhadas hoje num universo de informações incompletas, pouca evolução e menor perspectiva de êxito a curto prazo.

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