Rodrigo Maia, CPMF e a nota de R$ 200
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) foi o entrevistado no Roda Viva de segunda-feira. Assunto nos top trends do Twitter.
Falou da decisão em não pautar o impeachment de Jair Bolsonaro, na convicção que tem sobre o voto no Impeachment de Dilma Rousseff, criticou o aumento da carga tributária do Brasil, descartou disputar mais uma vez a presidência da Câmara e chancelou candidatura do DEM à Presidência da República.
Mas foi sobre a CPMF; desaprovação da população brasileira que trouxe um argumento, no mínimo novo; a nota de R$ 200.
Para Maia, a instituição do Auxilio Emergencial já mostrou que o brasileiro guardou o dinheiro dentro de casa, gerando até a necessidade da Casa da Moeda imprimir uma nova cédula com valor mais alto.
Com a CPMF não seria diferente.
Para evitar a incidência de tributos em operações financeiras, o brasileiro voltaria a velha prática de guardar dinheiro. Talvez a nota de R$ 200 nem fosse mais suficiente.
Uma nota que circulará pouco e para poucos é invenção de quem diz fazer novo e repete tudo de velho, por sinal, velho e mal-sucedido. Além do mais, CPMF é para terminar de matar quem acabou de descobrir o uso de aplicativos nos smartphones, com pouco dinheiro e os bancos ainda nadando de braçadas.
Taxa as grandes fortunas, que todo mundo quer ver.