30 de abril de 2024
Política

Áudio da primeira-dama revela pacto entre Silveira e Tião na campanha em Mossoró; Candidato do PSD diz que “áudio foi colhido de forma ilícita”

Mais um episódio envolvendo a primeira-dama de Mossoró, Amélia Ciarlini, depois do vídeo transmitido pelo facebook do marido, o prefeito de Mossoró, Silveira Júnior (PSD), candidato à reeleição.

Desta vez é um áudio de Amélia que viralizou pelas redes sociais, revelando um acordo entre seu marido e o candidato-adversário Tião (PSDB), de um não atacar o outro durante a campanha.

Foram identificados como participantes da conversa, o jornalista Neto Queiroz e Frederick Escóssia, assessor do Prefeito.

Nota da campanha de Silveira: 

“Em primeiro lugar, é preciso chamar a atenção para o fato do áudio divulgado estar editado, o que por si só já remete para uma forte suspeita de desvirtuamento das falas, que se tratam apenas de comentários gerais sobre temas eleitorais. Em reuniões deste tipo, é absolutamente comum abordar hipóteses e cenários.

O que é fato é que esse suposto acordo nunca existiu e está apenas na retórica de uma reunião. Prova disso é que há várias semanas crescem boatos sobre uma possível desistência de Francisco, mas contrário disso, sua campanha cresce e se intensifica a cada dia.

Quanto ao candidato Tião, basta que a população assista aos seus programas eleitorais para constatar que há uma forte carga de críticas ao atual prefeito, inclusive existem vários pedidos de direito de resposta decorrentes desses programas eleitorais, ajuizados recentemente por Francisco contra Tião. Ou seja, Francisco e Tião não se comportam como se fossem ou estivessem para ser aliados.

O que parece mais crível acreditar é que o vazamento do áudio, premeditadamente editado, é que se trata de peça de marketing de quem está querendo vender para opinião pública esse suposto fato, visando obter dividendos eleitorais.                 

Importante salientar que gravações de reuniões em ambientes fechados, sem o conhecimento do gravado, constitui prova ilícita. Portanto a informação se baseia em gravação editada e colhida de forma ilícita”.