2 de maio de 2024
Política

Secretário de Estado critica FIERN e Fecomércio; entidades rebatem e secretário faz tréplica

O fim de semana é de conflito entre o Governo do Estado e entidades do setor produtivo do RN.

Tudo começou quando o secretário de Administração fez uma postagem com críticas à FIERN e Fecomércio.

“Empresários ficaram com o dinheiro do ICMS. A inflação do RN em janeiro de 2024 ficou igual a média nacional. Então os argumentos da @fecomerciorn e do @sistemafiern de que a economia do Estado ia alavancar com a redução da alíquota modal do ICMS no RN não vai acontecer por causa dos seus representados. Perdeu a sociedade pelo enfraquecimento do serviço público e ganharam os empresários$$”, postou o secretário em seu Instagram.

A FIERN e Fecomércio rebateram Pedro Lopes.

“O Secretário de Administração usou de má-fé ao dizer que “os empresários ficaram com o dinheiro do ICMS”, induzindo conclusão falsa acerca da causa desta inflação do mês de janeiro. Vale lembrar que quem paga o imposto é o consumidor, a indústria arrecada e repassa aos entes públicos”, disse a FIERN em trecho da nota publicada na íntegra no Instagram: Leia Aqui

A Fecomércio também rebateu Pedro Lopes.

“Por uma questão de compromisso com a população do estado do Rio Grande do Norte, nos sentimos na obrigação de dizer a verdade e mitigar os danos causados pela propagação das informações inverídicas contidas na manifestação pública do Secretário Estadual de Administração, na manhã deste sábado (17), por meio das suas Redes Sociais. Além dos esclarecimentos técnicos, este é um posicionamento institucional da Fecomércio RN, em defesa dos empresários dos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo, principais geradores de emprego, renda e impostos em nosso estado”, disse a Fecomércio em trecho. A íntegra da nota está também no Instagram: Leia Aqui

Pedro Lopes rebateu as duas instituições:

“Diante os esclarecimentos do O sistemafiern e @fecomerciorn sobre o post ‘Os empresários ficaram com o dinheiro do ICMS’, venho relembrar primeiro que o ICMS é um tributo indireto, pago pelo consumidor. Empresário não paga ICMS, tão somente repassa ao Estado. Quando sua alíquota se eleva, o empresário aumenta os preços. Lógico seria que ao reduzir a alíquota os preços também diminuíssem, como eles mesmos disseram que fariam. Mas para não baixar agora aparece muitas e muitas justificativas”.