100 mil mortes e uma omissão difícil de defender
Ontem o Brasil chegou a triste marca de 100 mil mortes por Coronavirus.
É o segundo país com mais mortes no mundo por milhão de habitantes, 471, contra 497 dos Estados Unidos – o campeão de uma competição inglória, de sofrimento e insensibilidade lá e cá.
Ontem, quem fez jornalismo verdade foi acusado pelo time Bolsonaro de fazer sensacionalismo com o luto.
As responsabilidades, resultados e competência para encarar a pandemia do Covid-19 no Brasil podem até ser subjetivas e com prós e contras lado a lado.
O difícil de defender – e explicar – é a falta de uma palavra do presidente Bolsonaro às essas mais de 100 mil família enlutadas no Brasil que preside e deveria liderar. Um presidente … assintomático!
Ah, a foto do post é a que o presidente ilustrou suas redes sociais no dia das 100 mil mortes. Com seu time Palmeiras, vencedor do campeonato do dia.
Se ao esquecer a compaixão, optou por não vestir carapuças, o presidente deixou seus aliados sem discursos . Do ponto de vista político e social, pelo menos. Da psiquiatria, muito material.
Bolsonaro só tem empatia pelos filhos, ninguém mais.
Para quem quer defender o presidente, a responsabilidade é dos estados e municípios. Só não admitem que um presidente da república não pode, não deve ser omisso, não importa se a responsabilidade é dele ou não.
A pior pandemia do século. São 100 mil mortes e outras centenas de milhares sofrendo sem uma palavra que demonstre outro sentimento que não o desdém.
QUE MENTIRA! BASTA ASSISTIR 10MIN DE VIDEOS DA IMPRENSA INDEPENDENTE PRA SABER QUE A VERDADE É O OPOSTO.
Qual mídia independente, a que está sendo investigada por Fake news?
Escreva 101 mil vezes: meus pêsames, Brasil.