27 de abril de 2024
CULTURA

72% dos brasileiros só querem volta às aulas depois da vacina

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72% dos brasileiros defendem a volta às aulas apenas depois da vacina contra a Covid-19, diz o Ibope, em pesquisa encomendada por O Globo. Entre os eleitores de esquerda, o número chega a 87%. Entre os de direita, 60%.

 O levantamento foi realizado entre os dias 21 e 31 de agosto, pela internet, com 2.626 brasileiros com mais de 18 anos e das classes A, B e C.

Atualmente, apenas o estado do Amazonas já liberou o retorno presencial às escolas. São Paulo e o Rio Grande do Sul seguem a mesma medida a partir de amanhã. Rio de Janeiro, Piauí, Pernambuco e Pará também já têm datas marcadas que vão do próximo dia 14 até outubro.

Todos possuem planos para a volta de forma escalonada e com medidas de prevenção. O Acre, de acordo com levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), está em fase de planejamento. E os outros 19 estados não têm data definida.

Na pesquisa Ibope, 54% concordam totalmente com a afirmação de que o retorno dos alunos à sala de aula deve ocorrer somente quando houver uma vacina; outros 18% concordam parcialmente”; 12% não concordam, nem discordam. Outros 7% discordam parcialmente; 6% discordam completamente; e 3% não souberam responder.

O Sul é a região onde há mais resistência da volta às aulas antes da vacina. Lá, 77% concordam com a afirmação. Nas capitais do Rio e de São Paulo, são 74% e 71%, respectivamente. Dos que se declararam de esquerda, 87% só querem a volta às aulas após a vacina. E os entrevistados de direita também majoritariamente concordam com a afirmação: o índice é de 60%.

TL CONTA MAIS 

Enquanto isso, especialistas em educação alertam sobre o “alto preço” que o Brasil vai pagar  por abrir bares antes de escola. Segundo Priscila Cruz , maior liderança do terceiro setor e diz que prefeitos e governadores empurram a reabertura com a barriga por medo de desagradar a maioria em ano eleitoral.

Ela lembra que os “alunos transmissores”que não estão podendo ir às aulas, estão livres para ir a bares, restaurantes e shoppings.

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