2 de maio de 2024
Comportamento

A receita de Harvard para ser feliz em 7 hábitos

Há quem repita com frequência a frase “a felicidade não é um estado prolongado, são momentos”.

Mas após décadas de pesquisas, cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, parecem ter encontrado os caminhos para quem quer ser feliz.

Segundo Stephanie Collie, médica e professora de psiquiatria da Escola de Saúde de Harvard, existem certos hábitos que podem ser incorporados ou levados em consideração na vida diária para atingir esse estado de realização e alegria.

Veja quais são:

1- Exercício aeróbico

A atividade física é como um banho de espuma de neurotransmissores, e seus efeitos duram muito além do término da atividade.

2- Espiritualidade

Quando nos juntamos a algo maior que nós mesmos, desenvolvemos sentimentos de gratidão, compaixão e paz. A meditação é uma maneira poderosa de modificar os caminhos do cérebro para aumentar a alegria.

3- Contato com o novo

Somos programados para sentir alegria quando experimentamos coisas novas. Desenvolver uma nova pesquisa pode nos ajudar a reorientar nossa energia.

4- Dedicação ao outro

Atividades como o voluntariado ou ajudar/colaborar com os outros produzem maior felicidade do que aquelas que nos fazem focar em nós próprios.

5- Negatividade longe

Seja por colegas de trabalho fofoqueiros, um relacionamento tóxico com um membro da família ou um amigo que reclama, passar o tempo com uma mentalidade negativa nos influencia. Nesses casos, não há problema em impor limites.

Os relacionamentos humanos são a chave para a felicidade. É o que concluiu uma pesquisa, chamada de Harvard Study of Adult Development, que acompanhou de perto 700 estudantes universitários do sexo masculino da universidade americana por 75 anos.

Como os pesquisadores observaram de perto os ex-alunos, eles descobriram que as relações com os amigos, e especialmente com os cônjuges, eram muito importantes para o bem-estar geral.

As pessoas em relacionamentos mais estáveis foram protegidas contra doenças crônicas, mentais e problemas de memória, mesmo que esses relacionamentos tivessem momentos de altos e baixos.

— Felicidade é poder se conectar — disse Vaillant. — Quanto mais áreas da sua vida você puder conectar, melhor.

A ideia de que ter mais dinheiro e poder traz maior felicidade é totalmente falsa segundo Harvard.

— Não é que isso não importa, é que é uma pequena parte de um quadro muito maior e, embora possa ser de grande importância para nós em um determinado momento, diminui quando vistos no contexto de uma vida plena — disse o psiquiatra.

A FIGURA DA MÃE NA FELICIDADE

Um bom relacionamento com a mãe é importante mesmo na idade adulta. Homens que tiveram relacionamentos “calorosos” com suas mães na infância ganharam uma média de US$ 87 mil (aproximadamente R$ 460 mil) a mais por ano do que homens cujas mães não se importavam com eles; e aqueles que tiveram relacionamentos ruins com suas mães durante a infância eram muito mais propensos a desenvolver demência na velhice.

7- Álcool sem exagero

Outro achado importante do estudo aponta que o consumo de álcool foi a principal causa de divórcio na vida dos homens que participaram da análise.

O abuso dessa substância foi fortemente correlacionado com neurose e depressão (que tendiam a seguir o abuso de álcool, em vez de precedê-lo) e, juntamente com o tabagismo associado, foi o maior fator contribuinte para a morte precoce em pacientes observados pela pesquisa.

Fonte: O Globo 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *