A VOLTA DOS GALÁTICOS
Há três anos, uma entrevista ao Yedioth Ahronoth motivou um aprendiz de cronista a encontrar uma relação com a amada pátria brasileira.
Com tiragem de 600.000 exemplares, o jornal de maior circulação de Israel não é um tabloide de escândalos e esquisitices.
O Últimas Notícias (em hebraico) trouxe a mais bombástica matéria já publicada desde que Gutemberg deu régua, compasso e linotipos à imprensa.
Uma entrevista com um respeitado cientista, levantava o grosso véu que encobre o maior segredo da humanidade.
Não estamos sós.
E temos sócios de outros mundos.
Aos 87 anos, Haim Eshed que por três décadas havia chefiado o Serviço de Segurança Espacial de Israel resolvera abrir o baú mais escondido de todos.
Há mais de trinta anos, Estados Unidos e Israel participam da Federação das Galáxias.
Seres alienígenas e líderes terráqueos, juntos, pesquisam e procuram entender o “tecido do universo.”
Engenheiro aeroespacial e oficial militar de alta patente, estava quebrando o pacto de silêncio por “não ter nada a perder” e pelo temor que Donald Trump na sofreguidão para não deixar o poder terrestre, podia manipular muitas informações.
Segundo o entrevistado, presidentes americanos passam para seus sucessores os relatórios dos acontecimentos e os mantêm escondidos no deserto de Nevada, na área 51.
E que o caso Roswell foi mesmo um acidente de percurso, e vai continuar sendo negado, até que seja acreditado somente por lunáticos que invadem o Novo México.
O intercâmbio interplanetário estaria mais avançado que a fértil imaginação dos estudiosos dos alienígenas do passado.
Haveria em Marte, uma base subterrânea (ou será, submarciana?) onde trabalham seres estranhos, astronautas e diplomatas enviados pelo Tio Sam.
Veio a pandemia, e com ela, mudanças também nos planos astrais.
Trump, que era o comandante de uma Força Espacial que lida com as desavenças que surgem no organismo celestino, foi a maior vítima.
A crise sanitária enfrentada pela parte da humanidade que habita o planeta Terra, apressou as condições para que as revelações mais profundas fossem divulgadas
O mundo que não estava preparado para conhecimentos tão impactantes, depois da grande peste, amadurecido no sofrimento e no medo, poderia entender a nova realidade.
Mas Trump perdeu a eleição, o rumo e a rota.
Países aliados ao grande irmão do norte não sabiam da missa, a metade.
Detalhes só seriam conhecidos depois das vacinas e quando fosse lançado o livro, “O Universo Além do Horizonte”, de autoria do entrevistado
As inconfidências do cientista israelense ajudam a entender a fidelidade do Messias brasileiro aos yankees e seu comportamento na política externa.
Quem sabe, os galáticos já não viajavam pelo futuro e contavam aos aliados, como será o amanhã.
Aquelas bandeiras dos Estados Unidos e de Israel carregadas por apoiadores do capitão-presidente, nas manifestações em frente ao Palácio da Alvorada, ainda é sinal emblemático, nunca explicado.
O alinhamento dos astros, afetado durante a crise sanitária, está voltando pela direita.
Há notícias que o fenômeno já foi observado na Espanha, Holanda e até na vizinha Argentina.
Trump, todo enrolado na justiça dos homens terráqueos, está dando a órbita por cima.
E se o Supremíssimo Tribunal Intergalático anular os atos dos tribunais inferiores, o capitão volta a adentrar as quatro linhas?
