AINDA FALTA GRETA
A menina é um pé no saco e incomoda muita gente
Depois de Nadia Comăneci nenhuma adolescente havia alcançado tanta fama e sucesso em nenhum lugar do mundo.
Opiniosa, marqueteira, sempre metida em polêmica. Tudo que fala, repercute.
No meio e no ambiente.
Extremista do política e climaticamemente correto, não usa nada que possa provocar gases que favoreçam o efeito estufa e o aquecimento global, ou esburaquem ainda mais a camada de ozônio.
Como uma xamã escandinava, toda sexta-feira, faça sol ou caia uma nevasca polar, comanda uma greve estudantil.
Tudo para o clima não mudar.
Atravessou o atlântico norte numa viagem de 15 dias de ida e 15 de volta, num veleiro.
Sem toalete a bordo.
Não há registro se a epopeia tenha contribuído para a despoluição dos oceanos.
Tem tropismo positivo por microfones e holofotes.
E como polos opostos de um ímã, acabou até se aproximando do nosso resiliente capitão-presidente.
Sua insistente defesa dos índios das florestas tropicais acabou na pauta de uma das sessões quebra-queixo do cercadinho presidencial, em vias de extinção.
Uma pergunta, incomodou o pretenso mandatário.
Com aquele jeito de sargentão, sem ao menos saber o nome nem a nacionalidade da menina lá de fora, disse estar impressionado com o espaço que a imprensa dava àquela pirralha.
Foi o suficiente para que o carinhoso tratamento bolsominion fosse parar no Twitter, com mais de 3 milhões de seguidores.
Ao lançar sua mais recente obra, “O Livro do Clima” , a futura ex-adolescente (completa vinte anos em 3 de janeiro) conclamou milhares de milhões de ativistas.
O Brasil, para voltar ao protagonismo ecológico mundial, conta com duas possibilidades para oferecer a Greta Thunberg:
Um convite do Presidente Lula, para ser a primeira mulher adolescente estrangeira a ocupar uma dessas pastas novas que estão sendo criadas: Ministério dos Povos Não Originários que se Intrometem na Amazônia.
Ou vir dar uma força e know how às Tias do Zap nas manifestações das portas dos quartéis.