Alianças pró-Lula geram rachas internos no PT; Jean Paul e Marilia Arraes são exemplos
A deputada federal Marília Arraes divulgou nota afirmando não ter sido consultada pelo Partidos dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco sobre a vaga ao Senado pelo estado.
Marília subiu o tom e disse que o partido usa seu nome como “massa de manobra”, e que o PT “fez de tudo” para inviabilizar sua candidatura em 2020, quando concorreu à Prefeitura de Recife contra o seu primo, João Campos (PSB).
O comunicado foi divulgado quatro dias após especulações de que Marília Arraes estivesse de saída do PT para disputar a vaga ao Senado. O destino provável seria o Solidariedade.
“Não fui consultada e não autorizei que envolvessem o meu nome em qualquer negociação, menos ainda que tornassem público, como se fossem os senhores do meu destino, sobretudo após meses de desgaste político e público feito por meio da imprensa, escondido sob manto do off e notícias de bastidores”, declarou a parlamentar.
TL COMENTA
O movimento que o PT nacional faz para ampliar alianças a partir de afinidades anti-bolsonaristas também ocorreu no Rio Grande do Norte, quando a governadora Fátima descartou a reeleição do senador Jean Paul Prates para atrair o capital político do ex-adversário Carlos Eduardo Alves (PDT).
Assim como em Pernambuco e sem a tradição – e votos – de Marilia Arraes, o senador Jean Paul Prates não desistiu da candidatura e busca outras alternativas para viabilizar seu projeto no Rio Grande do Norte,
Resta saber se dividir a base vermelha tem um vencedor indesejado; o candidato do bolsonarismo que todos pretendem derrotar
ISSO EH TIPICO DO PT , SO NAO VER QUEM NAO QUER, VALEU MARILIA.
Se isso nao for só pra jogar pra galera, concordo. Agora, se juntar com lula, já perdeu a minha admiração.