4 de maio de 2024
Política

CHEIRO DE POLÍTICA

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No tempo em que tudo o que se queria saber era onde estava e não por que a madame recebeu dele, os 89 mil, o cenário  era de pé de guerra com os franceses.

Misoginias à parte, tudo por conta delas.

E do apuro estético dos seus maridos.

Entre vítimas e personagens, escaparam todos. E agora sabemos onde cada um está.

Insatisfeito, só o eleito de carona que topa trocar as maravilhas do cerrado central pelos alagadiços do maruim.


(Publicação original em 30/08/2019)


SÉNATEUR CACA

Cuidado!

O tema, mesmo defectivo, pode ser  explosivo e perigoso.

Quem  arriscou  penetrar nos seus intestinos, enfrenta processo criminal.

Com um único refrigério.

Parece que não cabem danos morais, por não  se referir à pessoa em si mas ao seu principal subproduto. Semi-sólido.

Na dúvida, é melhor tomar cuidado para não pisar nele.  Nem nos ovos.

Tudo por conta de um singelo apelido de três sílabas. Ritmadas. Comum a tantos meninos, nos meados do século passado.

Um deles, goleiro no time do areal da Prudente de Morais, conviveu com o bullying numa boa. Fez a vida no setor de serviços automobilísticos e hoje divide o tempo entre as caminhadas madrugais, atividades de avô, e militante das esquerdas progressistas conservadoras.

Suspeita-se que use a antiga alcunha como senha de acesso às redes sociais onde milita contra seu principal alvo, o capitão amigo daquele cara (cadê ele?) que ninguém sabe onde está. Em um só grupo, já repetiu a mesma pergunta umas trocentas vezes.

O outro, igualmente sinistro de carteirinha, chegou por aqui boiando, como o apodo costuma fazer, trazido pelos ventos.

Sempre protegido debaixo de saias poderosas no governo.

Da primeira e da primeira de origem popular.

Com nome gaélico, falando fluentemente carioca de Ipanema e com rico vocabulário em economês, o sucesso estava gravado nas estrelas vermelhas.

Foi longe. Muito além de Guamaré e de onde o vento faz a curva.

De bandeja, recebeu estadia de quatro anos no ponto culminante do planalto central. Lugar tão bom (só não é parêa para o céu) que vivo e entendido como é, está querendo ficar mais oito anos por lá.

Não parece interessado em saber do passado e da história dos seu estado padrasto.

Ignorou solenemente o único canguleiro a comandar,  do Catete, o país.

Não esperava era, tão cedo, ter de decidir de que lado  ficar neste conflito que já está pegando fogo.

Entre  Brigitte e Michelle, Pétain e Rondon,com quem marchará na Guerra da Lagosta, Parte II ?

(Esta obra de ficção pode ter sido inspirada em pessoas e senadores reais).

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