6 de maio de 2024
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Arquitetura, Decor e Design: o que é “in” e “out” na iluminação por Nadiedja Melo

A iluminação num projeto arquitetônico merece total respeito pela sua grandeza, pois é justamente ela que irá transformar o ambiente em “in” ou “out”.

Não é mais somente comprar a lâmpada e colocar na luminária, hoje envolve um estudo técnico para tornar o decorativo com a iluminação mais adequada pra determinado ambiente. E, envolve um item que lhe deu mais grandeza: o design.

Hoje, o mercado trabalha com lojas e arquitetos especializados no assunto.

E, sem delongas, nada melhor do que tratá-lo com uma expert, que adora iluminação e sempre trabalha com esmero e atenção nos seus projetos arquitetônicos. Me refiro à arquiteta Nadiedja Melo.

E assim, mais uma vez a convidei para aqui falar sobre o tema, que considero de suma relevância para arquitetura.

A seguir, as impressões de Nadiejda Melo sobre iluminação…

Lembro que quando comecei a visitar o Salone del Mobile Milano, a maior e mais famosa feira de design de interiores do mundo, me impressionava sobremaneira com as cozinhas, todas limpas, cujos eletros não se viam, e já se usava os cinzas!

E me maravilhava com as luminárias, ahh, as luminárias me encantavam.

Sempre achei que o mercado natalense, tão luxuoso, que tem do melhor, de tudo um pouco, carecia somente de uma oferta mais qualitativa de abajures, pendentes, lustres, etc. Daí era uma grande oportunidade para “encher os olhos” e potencializar o repertório.

A iluminação cada vez mais vem ganhando a devida atenção nos projetos. Atualmente pensamos em duas frentes, a técnica e a decorativa, e principalmente a iluminação técnica avança sempre mais para uma proposta discreta, elegante, de visual limpo e considerando como objetivo principal trabalhar o efeito da luz. Ele faz toda a diferença.

E o que chamo de iluminação técnica? São todos os embutidos, com borda ou sem borda (no frame), plafons de sobrepor, perfis. São eles que, em regra, promovem a iluminação geral, utilizando-se dos diversos tipos de lâmpadas (par30, ar70, mini dicróica, bulbo, filamento, etc) nas suas diversas temperaturas de cor: branco frio, neutro, quente, amarela, RGB, e por aí segue. Além dos leds integrados que evoluem cada vez mais.

As luminárias decorativas são o ponto alto. Os pendentes, os lustres, abajures pequenos e grandes, as luminárias de pé, tudo vale e é charmoso!

Claro que, independente do estilo da luminária, precisamos ter um espaço bem iluminado seja pra trabalho ou para trazer aconchego, por exemplo: com luz branca se for uma sala de exame, ou com possibilidades de cenas mais amareladas, para os diferentes momentos de uso da sua sala de estar.

Hoje, o que entendo “out” são aqueles pendentes ou plafons de vidro, aquelas imitações às vezes enormes e rebuscadas do cristal, que na maioria dos casos mais dá um ar “antigo” do que glamoroso. Mas também é preciso entender como essa luminária está “conversando” com todo o resto da decoração e qual é a história dela.

A boa arquitetura precisa provocar sensações agradáveis, e a luz contribui grandemente pra isso, basta observar uma lua cheia, um céu estrelado ou um lindo dia ensolarado. Ela transforma as cores e pode tornar um mesmo ambiente alegre ou sombrio. Nesse esteio, não atoa, as palavras da moda sejam biofilia e neuroarquitetuta.

Tudo é a busca pelo que afeta positivamente os sentidos. Então recomendo não deixarem de apostar em um projeto luminotécnico bem feito, pensado com carinho exclusivamente para vc e seu projeto.

A seguir exemplos práticos e reais de iluminação em projetos de Nadiedja

Pendente Penn – Jader Almeida
Pendente Allegro – Foscarini
Pendente Jamaica – Foscarini

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