As mortes em lares de idosos dos EUA caem drasticamente à medida que os americanos mais velhos são vacinados.
Fonte: The New York Times, 03/06/2021
Quase um ano atrás, mais de 43% das mortes por coronavírus nos Estados Unidos estavam vinculadas a instituições de longa permanência.
Agora, a morte de pessoas conectadas a essas instalações caiu para 31 por cento, de acordo com um banco de dados do New York Times, revelando um quadro de melhora para os americanos mais velhos.
Durante a pandemia, o The Times rastreou casos e mortes de Covid-19 em lares de idosos, centros de vida assistida, unidades de cuidados de memória e outras instalações de longo prazo para idosos, e identificou mais de 1,38 milhão de infecções entre residentes e funcionários do instalações, bem como mais de 184.000 mortes. O vírus se espalhou facilmente nessas instalações e foi particularmente letal para adultos não vacinados com 60 anos ou mais.
“O Coronavirus destacou algumas das necessidades dos próprios residentes e das instalações”, disse Cindy Prins, epidemiologista da Universidade da Flórida, citando a necessidade de mais supervisão, maior exame dos controles de infecção e melhor treinamento para os membros da equipe.
Ela disse que a pandemia também forçou muitas pessoas a reavaliar seus pontos de vista sobre os cuidados de longo prazo.
“Tenho certeza de que há pessoas que estão pensando:‘ Será que eu poderia cuidar delas em casa? Poderia ter um resultado diferente?”
Desde que as vacinas chegaram, as mortes em lares de idosos, em particular, caíram significativamente.
De acordo com os centros federais de Medicare e Medicaid Services, lares de idosos nos Estados Unidos relataram mais de 5.000 mortes por semana desde o início de dezembro até meados de janeiro. Desde o final de março, as casas registraram menos de 300 mortes por semana.
Ainda assim, as mortes continuam aumentando lentamente. Embora os profissionais de saúde estivessem entre o primeiro grupo a ser imunizado, a hesitação à vacinação permaneceu um desafio nas instalações de cuidados de longo prazo.
TL Comenta:
Com a vacinação já tendo alcançado todos os idosos, as estatísticas brasileiras não devem ser diferentes.
Ainda não se pode prever se a desinstitucionalização observada em abrigos de idosos brasileiros , será permanente.
