1 de maio de 2024
DIPLOMACIAPolítica

Bolsonaro na ONU. Sem vivas, nem morras

A participação do presidente Jair Bolsonaro na abertura da 77ª Assembleia Geral da ONU teve ampla cobertura da imprensa brasileira, mas quem quiser um resumo isento do que representou, deve procurar  o site da organização, sem juízo de valor, nem verificação pela agências de checagem.

O resto é conversa de candidato com amigos,  em churrascaria.

Ação doméstica estabelece bases para enfrentar os desafios globais, diz Bolsonaro à ONU

Fonte: news.um.org

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, iniciou o debate anual de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas citando as conquistas de seu país na abordagem de uma série de desafios, incluindo saúde pública, recuperação econômica e desenvolvimento sustentável.

“Nossa responsabilidade coletiva… é entender a abrangência dos desafios que compõem este momento divisor de águas”, disse ele, referindo-se ao tema do Debate Geral deste ano. “E, a partir daí, construir respostas que extraiam força dos objetivos que são comuns a todos nós.”

Esse esforço, continuou ele, deve começar dentro de cada país.

“É o que fazemos em nível doméstico que dá a medida de autoridade com a qual agimos internacionalmente.”

Bolsonaro destacou os esforços de seu governo para salvar vidas e preservar empregos durante a pandemia de Covid-19, inclusive garantindo assistência financeira emergencial aos mais necessitados e lançando um amplo programa de vacinação que resultou em mais de 80% das 210 milhões de pessoas do país recebendo vacinas.

Essas e outras medidas significam que a economia brasileira está em plena recuperação.

“A economia está de volta ao caminho do crescimento”, disse o presidente. “A pobreza aumentou em todo o mundo sob o impacto da pandemia. No Brasil, começou a cair muito.”

Ele disse que estima-se que, até o final de 2022, quatro por cento das famílias brasileiras viverão com menos de US$ 1,90 por dia – abaixo dos 5,1 por cento em 2019. Além disso, as taxas de desemprego e inflação caíram, e o Brasil foi o quarto maior destino de investimento estrangeiro direto em 2021.

Ele também citou avanços na produção de alimentos, tornando o Brasil um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, bem como conquistas na área de desenvolvimento sustentável, incluindo a garantia de que mais de 80% da Floresta Amazônica permaneça intocada e a modernização da indústria de biocombustíveis.

“Temos a tranquilidade de quem está no caminho certo. O caminho para a prosperidade compartilhada”, disse Bolsonaro. “Compartilhado entre os brasileiros e, além disso, compartilhado com nossos vizinhos e outros parceiros ao redor do mundo.”

Ao mesmo tempo, ele observou que a agenda de desenvolvimento sustentável é impactada de muitas maneiras por ameaças à paz e segurança internacionais, incluindo o conflito em curso na Ucrânia – cujas consequências já podem ser sentidas nos preços globais de alimentos, combustíveis e outros matérias-primas.

“Apoiamos todos os esforços para reduzir os impactos econômicos desta crise. Mas não acreditamos que o melhor caminho seja adotar sanções unilaterais e seletivas, incompatíveis com o direito internacional”, afirmou.

“A solução para o conflito na Ucrânia só será alcançada por meio de negociação e diálogo.”

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