5 de maio de 2024
Direto de Brasília

Depoimento de Sergio Moro não traz nada além do já dito no discurso de despedida

Em tempos de pandemia que parte ter ficado em segundo plano no Brasil, o depoimento do ex-Ministro Sergio Moro para mais uma vez o país para analisá-lo. Atitudes e consequências.

São dez páginas com a íntegra  Se passarmos os olhos rapidamente pelas páginas nacionais, uma manchete única:

“Moro você tem 27 superintendências, eu quero apenas uma , a do Rio.”

Mas qual foi a razão elencada por Moro para deixar o Ministério? A interferência política do Presidente Bolsonaro na mesma Polícia Federal. Isso o Brasil já sabe  há dez dias.

O curioso são as oito horas de depoimento, algumas pizzas no meio do caminho, e nada de novo dito, provado, declarado.

Há quem diga que faz parte da estratégia de defesa do ex-juiz; somente apontar os caminhos para não incorrer em possíveis crimes como o de prevaricação. Aquele que o funcionário público é tipificado por se omitir em condutas ilegais.

É uma alternativa, sem dúvida.

A outra é a super expectativa gerada a partir da demissão de Moro.

O que ele teria para contar? O que o Presidente teria lhe pedido? Quem queria perseguir ou proteger? Por enquanto, nada.

Não existe no momento nocaute, bala de ouro. Continua a palavra de um contra o outro.

De prova mesmo, o incontestável interesse do Presidente Bolsonaro na Policia Federal do Rio de Janeiro. Isso foi dito, sim, por Moro.

Mas foi constatado e comprovado pelo Diário Oficial da União na edição de ontem; a nomeação do Sr. Rolando Alexandre para o Comando Geral da PF e seu primeiro ato; mudança no comando da PF do Rio de Janeiro.

 

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