JBS, A SEGUNDA ONDA
A pandemia ameaça também um dos hábitos alimentares mais tradicionais dos americanos.
Já começa a faltar bacon para o breakfast.
Carne está sendo produto raro nos supermercados.
E não adianta confiscar boi no pasto.
As fábricas de processamento estão tendo que suspender suas operações por falta de mão de obra, depois que se tornaram um dos principais focos de disseminação da infecção virótica.
A JBS USA, filial americana da gigante brasileira de frigoríficos, fechou e reabriu uma fábrica de carne em Greeley, Colorado, e está oferecendo testes a funcionários sintomáticos de lá, para poder manter as operações.
Plantas como a instalação da JBS, são linhas de produção de rápido movimento que normalmente matam, desmontam e embalam 21.000 porcos por dia.
Os funcionários se reúnem em multidões extraordinariamente grandes para um ambiente industrial dos EUA e trabalham lado a lado.
Essas instalações viram uma erupção de surtos de coronavírus, fechamentos e absenteísmo desenfreado, que está diminuindo a produção nas poucas fábricas que permanecem abertas.
Os meninos de Zé Mineiro têm enfrentado a crise atual com a experiência de quem escapou de outra tão intensa, por muito pouco.
Fonte: StarTribune, Minneapolis/Saint Paul
