Deputado eleito Fernando Mineiro é mais uma vítima do crime de perseguição em shopping de Brasília
O deputado federal eleito pelo Rio Grande do Norte Fernando Mineiro (PT) está em Brasília para participar da diplomação do presidente Lula da Silva e o vice, Geraldo Alckmin (PSB) nesta segunda-feira, 12.
Mas nem tudo são flores.
Ontem à noite, Mineiro relatou em suas redes sociais a agressão verbal sofrida por um grupo de bolsonaristas em um shopping da capital federal.
A defesa do deputado foi gravar os rostos dos agressores, que não se intimidaram e seguiram gritando e xingando o petista e o presidente Lula de “Lula ladrão seu lugar é na prisão”.
Fernando Mineiro quer identificar os agressores para processar judicialmente:
Cheguei em Brasília no início da noite e fui comer em um shopping perto do hotel onde estou hospedado.
Quando estava saindo fui importunado por esses vermes.
Alguém sabe quem é esse elemento de camisa azul, para que eu possa processá-lo?
TL COMENTA
Infelizmente Mineiro não foi o primeiro e não será a última vítima da política do ódio instalada no Brasil nos últimos anos.
O clima de radicalismo evidenciado desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff só tem piorado nos últimos anos, atingindo cenas deploráveis como essa, a partir da vitória do presidente Lula da Silva em novembro de 2022.
Assim como Mineiro já foram vítimas do “crime de perseguição” ministros do Supremos, políticos, jornalistas , que pensam ou agem diferente dos agressores de plantão.
Nunca demais lembrar que a atitude é tipificada no Código Penal Brasileiro na Lei 14,132 de 2021 e prevê reclusão de seis meses a dois anos, além de multa.
O ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PSDB) foi vítima de atitude criminosa semelhante em hotel na Bahia e já está aguardo julgamento da demanda judicial.
Perseguição
Art. 147-A. Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade.
Ou seja, não é crime.
Precisa ter “reiteradamente”, ameaça …ou restrição …ou invasão… ou perturbação a esfera de liberdade ou privacidade.
Obs2: foi em local público
Dizem que estava participando desse ato covarde um blogueiro potiguar, conhecido pelas chantagens aos políticos do RN. Se pagar, fala bem, e se não pagar, fala mal até a nona geração.
Mania essa de político pagar chantagista. Bote pra lascar, Mineiro!