Djalma Marinho lembrado na queda de braço entre Guedes e Rogério
Como ministro, atacou a guilda acusan- do-a de financiar “estudos que não têm na- da a ver com a atividade de defesa das tran- sações bancárias, financiando ministro gastador para ver se fura o teto, para ver se derruba o outro lado”.
A fala seria trivial, mas seu final ficou críptico.
Pode-se deduzir que o “ministro gastador” é Rogério Marinho. Falta explicar o uso da palavra “financiando”.
Pelo nível das cotoveladas que os dois trocam, poderiam ouvir o conselho de Djalma Marinho, avô de Rogério, em 1968, quando o governo armava o bote do AI-5: “Ao rei, tudo, menos a honra”.
TL COMENTA
Aliás, o ministro potiguar encerra a semana nessa relação pendular com viés de alta. Esse é o tom percebido pelos grandes formadores de opinião do país.
Marinho em silêncio cresceu na discussão, enquanto o ex-Posto Ipiranga Paulo Guedes teve que rever declarações a partir de declarações equivocadas do Presidente, como no caso emblemático do SUS.
Guedes mostra também uma perda de tempo com questões menores, quando segue em aberto o destino do Auxílio Emergencial de milhares de brasileiros neste final de ano de incertezas sem precedentes.