Governo Fátima elimina tradutores fora do inglês e dificulta vida de investidor
A JUCERN informa uma medida, que parece de pouco alcance, mas que muito prejudica os negócios e a vida dos estrangeiros investidores no Rio Grande do Norte.
A Junta Comercial avisou que “apenas o tradutor público no idioma de inglês juramentado no Estado” estará disponível até que se faça um concurso público.
Quem estiver precisando traduzir documentos públicos e/ou contratos comerciais a serem registrados que “encontro outro Estado onde tenha tradutor do idioma pretendido”.
Significa dizer que o RN, outrora acolhedor de espanhóis, franceses, alemão, italianos, não conta hoje com nenhum tradutor oficial juramentado.
A medida encarece os custos de quem precisa e atrasa negócios que pedem pressa.
O RN não gastava nenhum real com a figura do tradutor “ad hoc”. Apenas ganhava uma taxa simbólica de R$ 100 para os interessados na tradução. Os profissionais cadastrados receberam por página traduzida.
A solução por advogados que militam nesta área é voltar ao que era feito antes. Manter os tradutores cadastrados até que seja feito o concurso necessário.
Mandar procurar em “outros Estados” é assinar a incompetência e a inabilidade do RN com problema aparentemente simples.
E esse é um governo que diz trabalhar para atrair investidores. Viaja, recebe diárias, faz tratativas e na hora do “preto no branco”, nem um tradutor tem. O básico! O RN já teve tradutores juramentados, não aos montes, mas o suficiente para fechar negócios. Agora é melhor pagar alguém de outro estado, é quem sabe fechar negócio por lá mesmo.
Essa junta comercial joga pró-RN?
Gente…está matéria está equivocada em alguns pontos: primeiro que a normativa é do Governo Federal e a medida deve ser cumprida por todas as juntas comerciais que tenham tradutores “ad hoc”; segundo que o valor da taxa que o cliente pagava aqui no RN era de 219 reais; terceiro que as empresas locais de tradução continuam oferecendo seus serviços, juramentados ou não, como a Expresso Traduções. É preciso ter mais cuidado com esse tipo de notícia, pois pode causar desinformação ao público.
Pela sua colocação educada, Juliana, você é da JUCERN? Só para ter noção de onde vem o conhecimento de causa.
Não, eu era uma das tradutoras nomeadas e sei bem como essa normativa impactou toda a população, incluindo meu trabalho. Contudo, não é um fato do RN.. é a nível de Brasil e o que é certo precisa ser dito.
Não quis defender a junta e nem o governo estadual, até porque nada parecem estar fazendo para mudar a situação.
Outra coisa, que com uma matéria assim, os clientes podem acabar ficando com receio de nós procurar, sendo que estamos buscando soluções para poder atendê-los.