30 de abril de 2024
Direto de Brasília

Grupos bolsonaristas tocam terror em Brasília e ainda não há ninguém responsabilizado

Um grupo de bolsonaristas queimou carros, ônibus e tentou invadir a sede da Polícia Federal em Brasília, nesta segunda-feira (12), após a prisão de um líder indígena que apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O que aconteceu?

Os ataques começaram depois de o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, determinar a prisão temporária de José Acácio Serere Xavante, pelo prazo de dez dias, por suspeita de ameaça de agressão e de perseguição contra o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O indígena é figura constante em protestos que pedem intervenção militar.

“Ele foi levado brutalmente pela PF, na frente dos meus filhos. Peço ajuda de advogados para tirá-lo da cadeia”, afirmou a mulher do indígena em vídeo divulgado nas redes sociais.

Os atos contra a prisão foram convocados nas redes bolsonaristas. No entorno da sede da PF, uma movimentada área com shoppings, hotéis e empresas —inclusive de comunicação—, ônibus e carros foram incendiados e tiveram seus vidros quebrados.

Horas após a confusão, o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, foi às redes sociais dizer que a situação estava se normalizando.

DO TL 

O O ministro da Justiça, Andersson Torres estava jantando no restaurante Dom Francisco enquanto os golpistas bolsonaristas tentavam invadir a sede da Polícia Federal e só depois disse que estava tudo sob controle. 

O presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre o ato terrorista que já repercute pela imprensa internacional.

O futuro ministro da Justiça Flavio Dino foi quem trabalhou e atuou até as primeiras horas da madrugada para apagar o fogo instalado na capital federal. Literalmente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *