3 de maio de 2024
Política

Henrique Meirelles declara apoio a Lula e justifica: “Mais de 10 milhões de empregos criados, crescimento médio de 4%, inflação de 4,5% e dívida externa paga ao FMI”

O ex-presidente  Lula da Silva PT) recebeu apoio nesta segunda-feira, 19, de ex-presidenciáveis que concorreram contra o PT em outras eleições.

Entre os novos apoiadores estão o ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (União Brasil), Luciana Genro (Psol), o ex-ministro Cristovam Buarque (Cidadania) e João Vicente Goulart (PCdoB).

VOTO ÚTIL NO 1º TURNO 

Com as declarações de voto, a campanha do petista reforçou o pedido de “voto útil” a Lula para evitar a realização do segundo turno contra o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).

Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (Psol) e Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa de Lula, que já integram a campanha do petista, também participaram do evento da campanha presidencial em São Paulo.

Lula e seus apoiadores destacaram a construção de uma frente ampla em defesa da democracia e contra Bolsonaro em torno da candidatura do petista.

Pelas redes sociais, Meirelles justificou o apoio:

Durante toda a minha vida, sempre baseei as minhas decisões em fatos.

Trabalhei no governo de Lula durante oito anos, de 2003 até 2010, convidado para comandar o Banco Central. Neste período, mais de dez milhões de empregos foram criados no Brasil. Isso é um fato inquestionável.

Quarenta milhões de pessoas saíram da linha da pobreza, o que mudou a vida do país por um longo tempo. Tivemos no país um crescimento médio de 4%, que é relevante – e o último ano, em 2010, foi de mais de 7%.

No período em que a meta de inflação foi de 4,5%, de 2005 até 2010, a inflação média foi de 4,5%. Isso é impressionante, e a longo prazo a inflação na meta é a que gera mais emprego.

No cenário externo, quando assumi o BC, o país tinha baixo nível de reservas cambiais e dívida de US$ 30 bi com o FMI. A diretora do FMI à época, Ana Maria Jul, vinha todo ano cumprir a missão de dizer o que o Brasil deveria fazer.

Pois bem, eu tive a felicidade de, como presidente do BC, assinar o cheque pagando a dívida e dando adeus ao FMI. O Brasil decretou sua independência financeira.

Ao longo da minha passagem pelo BC, conseguimos acumular quase US$ 300 bilhões em reservas, dando ao país condições de enfrentar situações posteriores difíceis e graves.

Encaramos com sucesso a crise de 2008, quando o Brasil teve a menor e mais curta recessão no mundo
Este é um resumo dos fatos. Isso é, na minha opinião, o que interessa à população, que é emprego, renda, e melhor padrão de vida. E mostrar quem faz, quem realiza.

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