7 de maio de 2024
Coronavírus

IMUNOLOGIA NO PAREDÃO

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Toda solução engenhosa para um problema comum, do dia-a-dia, recebe como elogio, a lembrança que a NASA precisa saber daquilo.

Significa que o  inventivo, se tivesse acesso a mais recursos, iria muito mais longe com suas invencionices.

E a sonhada viagem à Marte estaria muito mais perto.

Apesar de muita gente já ter chupado jaboticabas nos países vizinhos, continuamos afirmando que a frutinha só existe aqui.  Como se os mexicanos brigassem para dizer que o milho continuava a ser só deles, independente da sua adaptação a terras e climas variados pelo mundo afora.

O enfrentamento da pandemia tem sido feito de maneira semelhante em todos os países.

Menos no que foi abençoado (e povoado) por Deus.

Medidas mais severas, tomadas por alguns governos,  não afastaram os perigos por completo e uma chamada nova onda de contaminação parece o devastador e incontrolável  tsunami anunciado.

Previsões mais catastróficas com data  certa de acontecer, com dias contados após as primeiras aglomerações não aconteceram.  Ainda.

O escandaloso footing na broadway da Pipa e as irresponsáveis primeiras passeatas no início da campanha eleitoral não alteraram a curva descendente na mesma proporção do alarmado.

O tudo ou nada que domina o comportamento político-ideológico não tem permitido uma análise isenta e consensual dos fatos e dados.

A própria vacina que parecia ser fator agregador, único objetivo buscado por todos e esperança para a volta ao normal, deve ser a próxima polêmica e motivo de mais divisão.

O anúncio que algumas delas já se encontram em fase final de testes e até em produção industrial, levantou a bandeira e a corrida está prestes a começar.

A única  dúvida, esperar a imunidade alcançar todo o rebanho ou aceitar a vacinação, não é escolha tão simples.

Sem um comando único como todos esperavam, menos  o STF, as diferentes iniciativas dos estados aumentam a polêmica.

Camuflada em preconceito, a ching-ling é por antecipação a campeã absoluta da rejeição.

Corre o risco de ter a data de validade vencida antes de aceita.

E  traz junto mais impasse.

A imunização deve ser compulsória?

Antes que misturem seringas e algemas, deixem o espírito de Oswaldo Cruz em paz.

Tudo se resolve com um reality show.

Manter em isolamento, numa casa vigiada ou fazenda escandalosa, os principais personagens da polêmica, é o caminho.

Toda semana, votação por telefone, paredão e a saída de um brother com sua vacina recusada.

Vai ser um sucesso nunca visto, a discussão sobre as vantagens de cada uma, os conchavos e armações para sua aceitação.

A turma de Dória contra a de Bolsonaro.

O debate científico ente o Ministro Pazuello e o Dr. Dráuzio.

O Professor Nicolelis contra todos, querendo aparecer.

Com Pedro Bial no comando, não faltarão novos heróis no panteão nacional.

E se não der certo, pelo menos a gente se livra de algumas  excelências muito antes de ficarmos imunes à terrível doença.

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