INGLESA, BOA E BARATA
Fonte : The New York Times
A aprovação da vacina Oxford-AstraZeneca pela Grã-Bretanha abre um caminho para uma injeção barata e fácil de armazenar com a qual grande parte do mundo vai contar para ajudar a acabar com a pandemia.
Autoridades indianas se reunirão na quarta-feira para considerar a aprovação da vacina.
Para a Grã-Bretanha, onde os hospitais estão sobrecarregados por uma nova variante mais contagiosa do vírus, a decisão do regulador ofereceu alguma esperança de suspensão.
O serviço de saúde se prepara para vacinar um milhão de pessoas por semana em locais improvisados em estádios de futebol e pistas de corrida.
A injeção Oxford-AstraZeneca está prestes a se tornar a forma de inoculação dominante no mundo.
Custando US $ 3 a US $ 4 a dose, é uma fração do custo de algumas outras vacinas. E pode ser despachado e armazenado em temperaturas normais de refrigeração por seis meses, em vez dos freezers ultracold exigidos pelas vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna, facilitando a administração em pessoas em áreas mais pobres e de difícil acesso.
Quando administrada em duas doses de força total, a vacina da AstraZeneca mostrou 62 por cento de eficácia em testes clínicos – consideravelmente menor do que a eficácia de cerca de 95 por cento alcançada pelas injeções da Pfizer e Moderna.
Por razões que os cientistas ainda não entendem, a vacina da AstraZeneca mostrou 90 por cento de eficácia em um grupo menor de voluntários que receberam meia dose inicial.
TL comenta:
A vacina de Oxford foi testada em voluntários natalenses, sem relatos de reações alérgicas graves.
Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz vai ser fabricada também no Brasil.
Mais fácil de estocar que a da Pfizer (que requer temperaturas de 70° abaixo de zero), custa menos que todas as outras, incluída a chinesa do Butantan/Dória.
Na guerra das vacinas, o vencedor da batalha é o Presidente Bolsonaro.
O Ministério da Saúde comprou 100 milhões de doses da inglesa.