27 de abril de 2024
Imprensa Nacional

Jair Bolsonaro tem a melhor avaliação desde que assumiu Presidência

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Da Folha 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com a melhor avaliação desde que começou o seu mandato.

Segundo o Datafolha, 37% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom, ante 32% que o achavam na pesquisa anterior, feita em 23 e 24 de junho.

Mais acentuada ainda foi a queda na curva da rejeição: caíram de 44% para 34% os que o consideravam ruim e péssimo no período. Consideram o governo regular, por sua vez, 27%, ante 23% em junho.

O instituto entrevistou por telefone 2.065 pessoas nos dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Na manhã desta sexta-feira, o presidente, antes sempre crítico às pesquisas do Datafolha, desta vez usou a tática do morde e assopra ao compartilhar a notícia sobre o avanço de sua aprovação:

“Verdade, meia verdade ou fake news? Bom dia a todos”, afirmou Bolsonaro em uma rede social.

Segundo o Datafolha, a rejeição a Bolsonaro caiu de 52% para 35% na região, na qual mantém a pior avaliação: 33% de ótimo e bom, subida de seis pontos em relação a junho. A correlação com a distribuição do auxílio de R$ 600 é sugerida, ainda que não direta.

Entre quem fez o pedido e o recebeu, 42% acham Bolsonaro ótimo e bom, ligeiramente acima da média geral. Só que 36% dos que não fizeram também acham isso.

AUXILIO EMERGENCIAL

No Nordeste, onde vive 27% da população, 45% dos moradores recorreram ao instrumento, ante 40% no país todo.

Tão ou mais importante, Bolsonaro também melhorou seu desempenho no Sudeste, região mais populosa do país. Ali, sua aprovação subiu de 29% para 36%, enquanto a rejeição caiu de 47% para 39%.

Continua sendo mais bem avaliado nos redutos do Sul e Norte/Centro-Oeste, onde amealha 42% de ótimo e bom. Uma das quedas mais significativas na rejeição ao presidente ocorreu entre os mais jovens (16 a 24 anos). Nesse grupo, o ruim e péssimo foi de 54% para 41%.

Ele segue sendo mais bem avaliado entre empresários (58%, ante 51%) e viu sua rejeição de 67% cair para 56%, ainda a recordista por segmentos, entre estudantes.

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