5 de maio de 2024
Nota

Jean Paul Prates critica CPI da Braskem e diz que problema de Maceió tem solução

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, lamentou a instalação de uma CPI  no Senado para investigar os danos ambientais causados pelo colapso da mina 18 da Braskem, na Lagoa Mundaú,  em Maceió.

Prates reconhece que a situação é séria, mas avalia que poderia ser discutida uma conciliação.

“Acho apenas que isso poderia ser feito sem a necessidade de uma CPI. Não há necessidade de ter uma CPI para este caso. Acho que isso estava se encaminhando bem no sentido de prefeitura, governo do estado, que são aparentemente as partes que estão mais eloquentes na mídia, serem conciliadas em uma forma normal, como a gente trata qualquer assunto desse”. 

“É um caso sério. É um caso complicado que envolve muitas famílias, mas tem solução”, completou.

NÃO É IGUAL A BRUMADINHO 

Para o presidente da Petrobras, não se deve fazer a comparação da mina 18 em Maceió com o desastre ambiental de Brumadinho, em Minas Gerais, onde houve o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão da mineradora Vale, no dia 25 de janeiro de 2019.

“Uma coisa é a surpresa de um desabamento com pessoas por baixo da barreira, outra coisa é uma área que foi monitorada e as pessoas foram retiradas de lá. Claro que isso é um trauma para a população, mas evidentemente tem solução, e não estamos falando de ameaças de vidas diretamente. É um caso completamente diferente”, disse.

CPI INSTALADA 

A CPI para investigar o desastre ambiental da mina 18 da Braskem foi instalada nesta quarta-feira pelo Senado.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) será o presidente da comissão e o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), o vice-presidente.

O início dos trabalhos da CPI só deve ocorrer depois de fevereiro de 2024.

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