LIÇÕES REPETIDAS
O post de 15 de março do ano passado, repetido hoje, é só reflexão e perguntas.
Como será a profissão mais em evidência depois que a crise sanitária passar?
O que farão os médicos depois dos 70?
A paz continua na velocidade do Danúbio preguiçoso?
Onde atracou o Almaserena sem o garçom Floriano e o resto da tripulação romena?
Os fantásticos equipamentos do hospital de Portland, Oregon têm serventia no tratamento da Covid-19?
Como vamos relembrar o ano passado, daqui a um ano?
LIÇÕES À BEIRA DO RIONão existe lugar certo. Aprende-se em qualquer um. E de qualquer jeito.
Até de pé-no-chão.
Mas aquele era muito especial.
Na beira de um famosíssimo rio (que não é o Bujari), numa daquelas cidades que você nunca mais vai lembrar o nome, conheci um colega de especialidade médica.
Conversa daqui, conversa dalí, saí do breve encontro com um caçuá de pontos a refletir sobre o futuro da Medicina.
Norte-americano de ascendência hindu, o Dr. Sajal Dutta entre outras coisas revelou que um dos maiores problemas atuais da atividade médica é a longevidade dos facultativos.
Abrem-se poucas vagas para novos formados se os esculápios insistem em fazer cirurgias até os setenta anos e mais. Cada vez mais anos.
Lá a previdência é privada mesmo. Cada um faz a sua. É bom aprender também sobre mercado financeiro.
A tecnologia substituirá o doutor.
Sua convicção é que a próxima geração de robôs cirúrgicos já consiga operar uma próstata sozinho.
Nosotros seremos meros programadores.
E é melhor ir logo aprendendo a jogar golfe.
É tudo que o colega do primo mondo quer fazer depois que se aposentar aos 55.