Ministro Gilmar Mendes questiona se Advogado Geral da União estava em … marte
O ministro Gilmar Mendes ainda está proferindo seu voto sobre a questão da abertura de templos religiosos em plena pandemia de Coronavirus – em seu estágio de maior número de mortes no Brasil.
Mas já vale a pena destacar a forma que enfrentou os argumentos do AGU André Mendonça sobre a possibilidade da realização de cultos, missas e outras atividades religiosas coletivas presenciais em meio a pandemia.
Mendonça chegou a questionar a proibição dos cultos presenciais enquanto há transportes públicos lotados e aviões cheios de gente, parecendo “lata de sardinha”.
Foi aí que o ministro Gilmar Mendes reagiu à altura:
“eu poderia ter entendido que S. Exa. teria vindo agora para a Tribuna do Supremo de uma viagem a Marte e ele estava descolado de qualquer responsabilidade institucional, com qualquer assunto no Brasil”.
O ministro criticou André Mendonça que, até poucas semanas atrás, ocupava o cargo de ministro da Justiça. A pasta cuja responsabilidade seria esta .
“Está havendo um certo delírio nesse contexto geral. É preciso que cada um de nós assuma as suas responsabilidades”
Além do AGU, o PGR Augusto Aras também defendeu a realização de cultos religiosos presenciais, assim como advogados de agremiações religiosas.
Num estado laico nunca se viu tanto sessões do Supremo com tantos códigos e leis citados sendo substituídos pela Bíblia.
Tudo para justificar as ação irresponsável de aglomerar pessoas, como se Deus fizesse morada em paredes concretas e não em cada indivíduo, que agora deveria ter o bom senso de zelar e proteger pela saúde do outro.
Quem for contra a vacina tem instinto suicida. Já fiz as duas doses e agradeço ao Ministério da Saúde a disponibilidade em aplicá-las em todos os municípios do país.