3 de maio de 2024
Política

Nem Lula, nem Bolsonaro; MDB deve seguir com candidato do Centro

_117803173_cde698bd-08ec-4b96-ab25-c42ad08ae791 Do Correio Braziliense 

Partido de maior penetração nos municípios, com grande influência no cenário político, o MDB é ator importante nas discussões sobre alianças para as eleições de 2022. O apoio da sigla é cobiçado pelos principais pré-candidatos à presidência da República, que buscam compor com forças de centro para fugir da polarização entre direita e esquerda, rejeitada por grande parte dos eleitores. Abordada por outras legendas, a cúpula emedebista se mostra aberta ao diálogo, mas tem insistido que poderá ter candidato próprio na corrida ao Planalto.

O MDB, mesmo tendo perdido 260 prefeituras nas eleições municipais do ano passado, segue no comando do maior número de municípios do país, 784, incluindo cinco capitais. Além disso, é forte também no Senado, onde tem a maior bancada. São 15 senadores, incluindo os influentes Renan Calheiros (AL), Simone Tebet (MS), Eduardo Braga (AM) e Fernando Bezerra Coelho (PE). Fora do Congresso, o partido conta com os ex-presidentes José Sarney (MA) e Michel Temer (SP), não menos relevantes.

A Executiva Nacional do MDB trabalha por uma candidatura de centro, não necessariamente com um nome pertencente ao partido. Entre os cotados dentro da sigla para disputar o Planalto estão a senadora Simone Tebet (MS) e os governadores Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, e Renan Filho, de Alagoas.

No entanto, o MDB como um todo está dividido em pelo menos quatro grupos: os que pregam candidatura própria; os defensores de uma aliança com Bolsonaro; os apoiadores de uma composição com Lula; e os que querem apoiar o candidato de outro partido de centro.

Lula conta com a simpatia dos emedebistas do Nordeste, região de lideranças como Sarney, do Maranhão, e Renan Calheiros, de Alagoas. Ao mesmo tempo, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), que está prestes a se filiar ao MDB, diz que pretende trabalhar para fazer de seu futuro partido uma força de oposição a Bolsonaro e admite a possibilidade de apoio à candidatura petista. A ala bolsonarista do MDB, por sua vez, é formada, entre outros, pelos deputados Osmar Terra (RS) e Rogério Peninha (SC).

Presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP) tem pela frente o desafio de evitar, em 2022, um novo racha no partido, como o que ocorreu durante a corrida presidencial de 1998. Naquele ano, a sigla, que se chamava PMDB, se dividiu entre os que apoiavam a reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e os defensores de uma candidatura própria. A Convenção Nacional emedebista foi vencida pela ala governista do partido, e os derrotados decidiram apoiar outros candidatos, entre os quais Lula.

Ao Correio, Baleia Rossi defende a busca por um candidato de centro para 2022. Ele também descarta a possibilidade de uma aliança do partido com Bolsonaro ou Lula.

“Hoje, está descartado apoiar Bolsonaro ou Lula. Militantes e dirigentes querem um candidato de centro. Vamos iniciar uma discussão sobre nomes.

Quero ouvir lideranças de todo o país e avaliar o cenário em cada estado. O objetivo é ter um candidato único do centro. Dentro do MDB, nossos nomes são os governadores Ibaneis Rocha e Renan Filho e a senadora Simone Tebet. Ela fez uma campanha muito corajosa para a presidência do Senado”, disse o presidente do MDB.

2 thoughts on “Nem Lula, nem Bolsonaro; MDB deve seguir com candidato do Centro

  • Legião

    Um bom candidato para o MDB sería o senhor Luciano huck este miembro da alta burguesia do sudeste e que possui o apoio indireto ou informal da corporação de telecomunicaciones Globo e com muita popularidade e aceitabilidade das classes mais humiLdes e da classe media baixa e alta com o alcance e visibilidade das suas praticas solidarias que são mostradas no seu programa televisivo,este Luciano huck como possivel candidato pelo MDB seria por exemplo:um Donald Trump brasileiro só que mais popular e progressista de centro-esquerda e ao mesmo tempo prè-liberal na economia,quanto aos prè-candidatos candidatos do MDB que forão citados na reportagem só vão passar vergonha se tiverem um milhao de votos já è muito.

    O MDB poderia escolher uma candidata a vice presidente mulher da centro esquerda que já foi bem votada no passado,por exemplo:Marina Silva da rede sustentabilidade que é uma líder popular e ex sindicalista que tiraría bastante votos do pre candidato Lula na região norte e nordeste do Brasil e também de muitas mulheres independientes,Marina Silva que tem origem nordestina pelo qual seus país migrarão para o norte do Brasil,ela estudou e cresceu na vida pessoal,profissional e política e logo ganhando visibilidade e aceitação popular,midiatica a nivel nacional,como aconteceu com ex presidente popular Lula que venceu no sudeste do Brasil,Lula que elegeu-se duas vezes presidente da república.

    Marina Silva que ja teve milhões de votos no seu auge como candidata a presidente da república do Brasil.

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  • observanatal

    O MDB ainda tem que reaprender a comer feijão com arroz.

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