Participação do dono da Havan pode fazer a diferença no julgamento do TSE
Por Ancelmo Gois no Globo
O que se diz no meio jurídico é que, se ficar provado que na eleição de 2018 o empresário Luciano Hang, dono da Havan, injetou dinheiro, através de fake news, na campanha de Bolsonaro, isso pode dar uma outra dimensão à ação que tramita no TSE pedindo a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.
Na época, o financiamento privado de campanhas eleitorais era proibido. DO TLE aqui não se trata de Caixa 2, ou seja, dinheiro não declarado, mas de vedação legal. Gerando, portanto, motivo para cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.
Pelo mesmo motivo, setores da imprensa nacional enxergam os últimos recados do Presidente ao Judiciário como ameaça para “não esticar a corda” contra eles.
Se há ilegalidade, as pessoas de bem devem concordar com a cassação da chapa e assim se livrar, por tabela, desse mala da Havan.
É simples.