1 de maio de 2024
Política

Pré-palanque: Preço de combustível contrapõe Rogério Marinho e Jean Paul Prates

Terça-feira, 16 de maio foi um dia simbólico para o Governo Lula III.

E um marco com a assinatura do o ex-senador do Rio Grande do Norte , o presidente da Petrobras Jean Paul Prates (PT). 

O anúncio feito por Prates confirmou a promessa de campanha de Lula para desatrelar o preço dos combustíveis à política internacional de preço.

Ou seja, agora vamos ter algo “abrasileirado”, sepultando o que o ex-presidente Michel Temer fez em seu governado, o PPI – preço de paridade de importação. A ideia é ter queda de preço de gasolina querosene e gás a partir de hoje já. 

Politicamente, um gol para o Governo que engatinhava em ver na gôndola do supermercado a mudança anunciada durante a campanha eleitoral. A picanha que ainda não baixou e não chegou ao prato do pobre no final de semana. 

Politicamente também, críticas da oposição.

Um das principais do líder no Senado, o potiguar Rogério Marinho (PL). 

No plenário, Marinho chamou a medida de  “catástrofe econômica” a que o Brasil foi submetido na tentativa de subsidiar o preço do combustível, em “uma iniciativa eleitoreira” que transformou a Petrobras, na época, “na empresa mais endividada do planeta Terra”, com mais de US$150 bilhões em dívidas.

— Espero eu que nós tenhamos, pelo menos, a condição de fazermos uma aferição para acompanharmos a aplicação, a execução dessa importante política pública, e se ela, de alguma forma, vai ser a reedição das catástrofes e dos equívocos que foram cometidos em governos passados, ou teremos uma solução mais virtuosa, o que, infelizmente, pelo passado, me custa crer.

Em entrevista exclusiva à CNN, Jean Paul Prates deu leve estocada no Governo Bolsonaro: “Baixar preço de combustível interferindo em imposto e retirando a receita dos Estados qualquer um faz..”. E também disse se tratar de medida meramente eleitoreira. 

E por falar em eleições, há quem preveja o embate distante entre o senador Rogério Marinho e o ex-senador Jean Paul Prates como uma possível previsão para o embate pelo Governo do Rio Grande do Norte em 2026. 

Aliás, um prognóstico otimista para quem quer bem ao Estado e gostaria de ver na disputa representantes de pensamentos antagônicos, aptos ao debates de ideias em nível mais elevado do que cordões de pastoris pouco ideológicos. 

Pouco efetivos para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. E tão simbólico da estagnação posta nos últimos Governos. 

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