Rio perde sua última locomotiva para o coronavirus
Lourdes Catão, chamada por Ibrahim Sued de “locomotiva”, assim como Carnen Maerink Veiga e Tereza Souza Campos, pelo cronista Ibrahim Sued, três mulheres lindas e ricas que puxavam o grande trem do glamour carioca nos anos 60, 70 e 80, aos 93 anos, não resistiu ao coronavirus.
Há poucos dias Lourdes deu uma entrevista: “A sociedade mudou de hábitos. Empobreceu mesmo… Não dão mais festas como antigamente. E as celebridades são mais conhecidas das pessoas”.
VIDA DE GLAMOUR
No dia do seu aniversário, 12 de março, a filha, Bebel Klabin, promoveu um encontro dela com um grupo de mais de dez amigas. Na última quinta-feira, no entanto, Lourdes deu entrada no Hospital CopaStar com sintomas da Covid-19. A socialite, que estava internada, não resistiu à doença, falecendo no Dia das Mães.
Maria de Lourdes Prazeres Catão casou aos 18 anos com o empresário de Santa Catarina Álvaro Catão, com quem teve três filhos: além de Bebel, Álvaro e Antônio, sendo que este faleceu em 2004 de um câncer de pele.
E foi a doença do filho que a trouxe de volta ao Rio, após Lourdes viver duas décadas em Nova York, onde atuava como decoradora.