Uma foto é só uma foto ou é largada de candidatura de Paulinho Freire?
Pré-campanhas eleitorais sempre foram acompanhadas por balão de ensaio, boatos e um se colar colou natural de quem sobrevive de seus resultados. Faz parte!
A diferença de hoje é a instantaneidade das redes sociais e a superficialidade das interpretações…
A tarde de quinta-feira, 18, por exemplo a repercussão do encontro do grupo do deputado federal Paulinho Freire (UB) na praia de Rio do Fogo com o senador Rogério Marinho (PL) e mais doze vereadores.
Logo, Paulinho Freire está mais próximo a candidatura à Prefeitura de Natal? Se for apenas pelos personagens das fotos, de ontem e hoje, não.
Explico.
Nunca demais lembrar que o mesmo Paulinho participou de um encontro da “direita unida” em outubro do ano passado em Brasília, como se selasse um paco da Direita com candidatura única.
Na mesa, o senador Rogério Marinho , senador Styvenson Valentin, deputados Girão e Gonçalves, mais do comunicador BG.
De lá praça, outras tantas fotos no meio do caminho e nenhuma confirmação do pretendido provar com a dita imagem. Pelo contrário! De concreto, algumas largadas queimadas sem maior repercussão.
A foto não resistiu ao vazamento de uma reunião – SEM FOTOS – com a cúpula do União Brasil e o ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD), fechando uma parceria além de Natal e incluindo o lugar de vice para o União Brasil.
Dos doze vereadores presentes na casa do vereador Dickson Junior (PL), muitos estão na base do prefeito Álvaro Dias (Rep) na Câmara com diversos indicados na administração da capital potiguar.
Talvez por isso mesmo , muitos que estavam na foto, já fizeram a viagem de volta, chamando a secretária Joana Guerra – hoje nome preferencial de Álvaro Dias a sua cadeira – de “Minha prefeita!”.
Como s vê, uma foto pode ser só uma uma foto. Ou espuma que fica em Rio do Fogo ou queima nos próximos capítulos…
Dá em nada.
Paulinho quer se passar de moderador mas se junta com os radicais. Não dá para servir dois senhores, e esses são senhores da guerra, mas não a Joanna.
A amásia de Paulinho conversa, concorda, se escora, brada, estar com a direita radical. Ela defenda a família tradicional. Qual família?
Paulinho virou fantoche, o que é uma pena. Todos deveriam defender que o político ao se candidatar na eleição seguinte ao seu cargo eletivo, deveria abrir mão e competir com um pouco mais de igualdade. Ir para uma candidatura sem arriscar nada é fácil.