VERDADE FORA DE PAUTA
Quem primeiro deu o alerta foi Umberto Eco (1932-2016) ao receber o título de doutor honoris causa da Universidade de Turim.
Entre tantos maravilhados com as inimagináveis possibilidades da comunicação universal, foi preciso no diagnóstico:
“O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”.
Sua crítica ao que representam as novas tecnologias na disseminação da informação, a cada dia vem sendo mais comprovada.
Elitismo intelectual à parte, o pensador italiano observou que a multidão silenciosa passava a ter o mesmo direito à palavra, antes reservada só aos sábios, merecedores de prêmio nobel.
Depois que os tipos móveis de Gutemberg foram trocados pelos editores de textos, os conflitos sobre o que se escreve diz e mostra, ficaram tão histriônicos que os tribunais tiveram de intervir e formar jurisprudências.
O conceito da liberdade de expressão deixou de ser irrestrito.
As novas regras são claras.
Qualquer um pode externar suas ideias até a fronteira, sem linhas demarcadas, do prejuízo ao outro ou à sociedade.
Nas ágoras helênicas, todo cidadão ou bobo da vila podia expressar seus pensamentos mesmo os não aceitos pelo senso comum.
No mundo virtual, onde fincar as porteiras?
Eis a questão.
E o X.
A pandemia teve em seu exército, uma divisão de inteligência, formada por oriundos da Ciência, que cuidava de mostrar a verdade.
O tempo e o avanço da doença desmontaram narrativas, calaram sapiências, desnudaram vestais, negaram propagandas, dissolveram pés de barro.
Na aldeia de McLuhan falam-se muitas línguas, mas poucos entendem quando a informação é manipulada pelos poderosos donos do mundo.
Quem pensou que uma dose de meio mililitro da preciosa poção pudesse apagar até o fogo das paixões ideológicas, acompanha agora, os novos e empolgantes capítulos do que pode ter sido a maior campanha de desinformação da história da humanidade.
N R
A verdadeira história da vacina Covid é assunto ainda fora da pauta da grande mídia.
Adorei e concordo. Umberto Eco foi um gênio até quando discorreu sobre a mídia. Aqui na nossa aldeia muitos que merecem mérito são excluídos de tudo. Eu lhe pergunto, mas se não fosse a mídia como saberíamos da Pandemia. Aqui a frente do LAIS tivemos um analfabeto em medicina e infectologista todos os dias a nos enganar. Até que descobrimos que estávamos nas mãos de um falastrão. Um bom dia, desde a semana passada tinha me dado conta que estava sem comprimidos controlados que tomo. Mais contratempos graças a Deus estou com duas caixas, ou seja tenho remédios para 2 meses. Continue escrevendo. Acho que é o aniversário de um irmão seu mais jovem – na idade cronológica. Precisei ser atendida por ele no Hospital São Lucas, palpitações no coração e minhocas na cabeça. Nada de mais.