5 de maio de 2024
Crime

Vinícius Jr mostra ao mundo que racismo não é “mimimi” e vai fazendo história fora do campo

Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga.

A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas.

Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas. E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender.

Eu concordo. Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui”.

Este foi o desabafo do jogador brasileiro Vinicius Junior em suas redes sociais, depois de ter sido ofendido em campo por torcedores, que gritavam “macaco” no estádio.

Ele não ficou calado, nem vai ficar omisso.

Depois de mais um caso grave de racismo, desta vez no jogo contra o Valencia, no último domingo, pela La Liga, o brasileiro quer se pronunciar por meio de uma entrevista, dar um basta na situação vivida na Espanha e, inclusive, ameaçar a saída do Real Madrid.

Uma eventual saída do Real Madrid ao término da temporada não é nada fácil e depende de diversos fatores, especialmente financeiros. Aos 23 anos, Vinicius Junior tem contrato até junho de 2027 e multa rescisória de 1 bilhão de euros (R$ 5,4 bilhões).

Agora, o jovem atacante estuda o melhor momento e a forma ideal para vir a público para cobrar mudanças e exigir respostas concretas das autoridades e dos dirigentes espanhóis.

Sem se calar, o brasileiro precisa mostrar que racismo não é “mimimi”, mas um crime, que precisa ser repudiado e condenado por quem sofre.E quem assiste calado, vendo a bola rolar…

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