26 de abril de 2024
Política

AZUL É A COR (E O CHEIRO) DO PODER

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Nem o iminente perigo de um sarrabulho na segunda onda, arrefece o espírito decifrador dos analistas políticos e outros cientistas de conhecimentos mais terraplanos.

Guiados pelo calendário gregoriano adotado pelos tribunais eleitorais, não consideram o fato que este ano, o alinhamento dos astros não prevê grandes mudanças administrativas.

Pelo menos na Prefeitura do Natal e em todas as cidades onde os burgomestre foram reeleitos.

Nesta temporada estival, as tradicionais resenhas  nas pantagruélicas aglomerações nos alpendres das casas de veraneio e espaços gourmets das segundas vivendas, em condomínios pé-na-areia, foram trocadas por informações cifradas nos aplicativo multiplataforma de mensagens instantâneas e chamadas em áudio.

As mudanças nas posições dos altos escalões, na nomenklatura e na casta dirigente,  mal começaram  a ser regurgitadas pelo diário oficial, e já causam desarranjos nos intestinos dos que, mesmo empanturrados, não desgrudam das tetas da loba generosa.

Para manter o lugar ao sol escaldante e a vida de renúncias e sacrifícios, vale tudo.

A começar pela benção de um bom padrinho, o que sempre ajuda em terra de poucos pagãos.

Quem tem o dom e  ventura de decifrar os mistérios escondidos na esfinge do seridó, já encontra sutis sinais de incipientes mudanças.

No discurso, ainda não.

Não há registro de empossado que tenha, no início do mandato, deixado de jurar cumpri-lo até o último minuto.

O companheiro João Coronavac que o diga.

E registre em cartório.

Seguidores do profeta que uma vez afirmou que o futuro a Deus pertence, que a política é dinâmica e  um dia vem sempre atrás de outro nepotismo, nunca são surpreendidos.

E desta água, beberão, sim.

Os mais atentos hão de reparar os sinais ectoplasmáticos  que podem explicar o que está  acontecendo na grande oca do índio camarão.

A silhueta de uns quilinhos a mais, revelada pelo engrossamento do pescoço do morubixaba, pode ser analisada sob orientação de qualquer comitê científico.

Deve ser atribuída a conhecido efeito colateral do uso prolongado e repetitivo de anti-parasitários.

Estudos multicêntricos, randomizamos, duplo-cegos e metanálises comprovam que o ganho de peso é comum e esperado em todo o rebanho que receba doses regulares e periódicas de Ivermectina.

A pelugem também revela muito.

Exemplo maior, os tucanos. De cores chamativas, largo bico e sede de secar pote.

Um trato observado no que ainda resiste ao avanço das calvas, pode esconder segredo ainda não revelado na blogosfera amena, amiga e bem nutrida.

A cor da tinta da caneta reabastecida no itans  de votos do primeiro turno, teria subido à cabeça de cabelos grisalhos do alcaide.

Graças e à força da miraculosa  ajuda do  Grecin 2000.

O alerta da  luz acesa, fora dos semáforos e pardais da STTU, pode ter reflexos reveladores de efeitos que um aprendiz de cronista do cotidiano de província não alcança.

Que os grandes mestres sejam invocados!

Luis Fernando Veríssimo ao comentar a invasão dos miliardários a Tancoso, no réveillon pandêmico, desvenda parte do mistério e deixa uma pista.

Impedida de pousar com seus jatinhos em Miami, e à falta de aeródromo em São Miguel do Gostoso, a crème de la crème do PIB brasileiro fez a festa de ostentação no sul da Bahia.

A senha para entrar nos seletíssimos ambientes dos ricos, charmosos, famosos e bafejados pela sorte grande, é igualmente intrigante.

Cabelos Azuis.

Será que o ex-vice já está se achando?

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